quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Filme:Cartas para Julieta Sinopse-Sapiens

Sinopse: Quando a aspirante à escritora de revistas Sophia Marcus e o aspirante a dono de restaurante Victor voam de Nova York para a Itália para um período de férias, o palco parece perfeito para o tão necessário romance que falta em seu relacionamento, especialmente por seu destino ser a cidade de Verona, sede da famosa história de amor Romeu e Julieta. Mas Victor está muito mais interessado em encontrar fornecedores para seu restaurante futuro do que no relacionamento com Sophia, que acaba descobrindo uma improvável fonte para extravasar seu romance: ela se junta a um grupo de voluntários que respondem as cartas que chegam a Verona, endereçadas para Julieta, procurando conselhos amorosos.

Cartas para Julieta

(Letters to Juliet, 2010)
• Direção: Gary Winick• Roteiro: José Rivera, Tim Sullivan• Gênero: Drama/Romance• Origem: Estados Unidos• Duração: 105 minutos• Tipo: Longa-metragem
Fonte:www.cineplayers.com




Para,reflita e responda:

Quais são as características marcantes do enredo deste filme,justifique sua resposta com um argumento.


Os registros deverão ser entregues na próxima aula dia:13.11

domingo, 7 de novembro de 2010

Gêneros na Literatura-8 e 9 anos Sapiens

O gênero narrativo apresenta enredo, que é o conjunto de fatos encadeados; personagens, seres que vivem os fatos narrados e descritos, nesta relação de elementos há o diálogos e o tempo. No gênero dramático, o texto só atinge o seu objetivo quando encenado no palco.
O gênero dramático apresenta uma história que é contada por um narrador e vivida pelos atores que representam as personagens. Há um espaço(cenário), as descrições sobre o cenário ficam em segundo plano, e o
interesse do receptor pelo desfecho da história é acentuado conforme o “clímax” do roteiro.
No gênero lírico o objetivo do emissor não é somente contar uma história, não predomina a presença de enredo, descrição ou personagem. O objetivo do texto é subjetivo, ou seja, expressar a realidade do eu-poético, escritos em verso.
Cada gênero considera as definições na qual pertence e o seu conteúdo, na visão clássica os três são muito bem distintos, na visão moderna aceita-se a fusão dos três. Em tese nenhuma obra apresenta absolutamente as características de um único gênero literário.
O lirismo é muito identificado nas poesias, mas quando a poesia é encenada em palco ela pode receber do emissor e da pessoa que interpreta o texto um certo grau de dramaticidade. O gênero narrativo pode ter sua história adaptada para uma encenação em teatro, tv e cinema.

Literatura de Cordel-Sapiens 8 e 9 anos

O que é literatura de cordel
Literatura de Cordel é, como qualquer outra forma artística, uma manifestação cultural. Por meio da escrita são transmitidas as cantigas, os poemas e as histórias do povo — pelo próprio povo.
O nome de Cordel teve origem em Portugal, onde os livretos, antigamente, eram expostos em barbantes, como roupas no varal.

Origens da literatura de cordel
As primeiras manifestações da literatura popular no ocidente ocorreram por volta do século XII. Peregrinos encontravam-se no sul da França, em direção à Palestina; no norte da Itália, para chegar à Roma; e ainda na Galícia, no santuário de Santiago.
Nesses encontros eram transmitidas as histórias e compostos os primeiros versos, de forma muito primitiva.
O que interessa para nós é que foi dessa forma que surgiram os primeiros núcleos de cultura regional que espalharam-se pela Europa e, posteriormente, pela América.


A literatura de cordel no Brasil
Devido ao atraso da chegada da imprensa por aqui e seu acesso pelo público, as produções literárias de populares tiveram seu apogeu apenas no século XX.
Nossa literatura de cordel é caracterizada, principalmente, pela poesia popular. A prosa aparece muito mais na forma oral, que passa de geração para geração.
Como é uma manifestação muito mais cultural do que intelectual, destaca-se em regiões onde a cultura é mais valorizada e delineada. Aqui no Brasil essas regiões são a Nordeste e a Sul.


Fonte:http://www.lendo.org/o-que-e-literatura-de-cordel-autores-obras/

Escolas Literárias-8 e 9 anos Sapiens

ESCOLAS LITERÁRIAS
1-Quinhentismo - Foi o primeiro movimento literário no Brasil. Em relação aos demais, sua importância é um tanto quanto menos expressiva na literatura, por não apresentar nenhum escritor brasileiro; ou, ainda, nenhum "escritor". Apesar disso, muitos dos maiores vestibulares do país pedem que seus vestibulandos tenham conhecimento desta matéria. Além disso, serve também como conhecimento geral para aqueles que gostam do assunto. O movimento iniciou-se com o "ínicio" do Brasil (sim, eu sei. O Brasil existia antes do descobrimento, mas para a literatura, assim como para muitas outras coisas, sua história começa quando os portugueses chegam ao país). Seu fim foi marcado pela publicação de Prosopopéia, de Gonçalves de Magalhães, que já tinha algumas tendências barrocas. O Descobrimento das Américas marca, antes de mais nada, a transição entre a Idade Média e a Idade Moderna. A Europa vive o auge do Renascimento, o capitalismo mercantil toma o lugar dos feudos, e o êxodo rural provoca o início da urbanização. Houve também, neste período, uma crise na Igreja: o novo grupo dos protestantes contra o grupo dos fiéis católicos (estes últimos no movimento da Contra-Reforma). Durante a maioria deste período, o Brasil era colonizado por Portugal. Os documentos eram escritos por jesuítas e colonizadores portugueses; o primeiro autor brasileiro apareceria, mais tarde, somente no movimento barroco, Gregório de Matos.
2-Barroco - O Barroco representa todas as formas de arte cultivadas neste período, como a música, a pintura, a arquitetura, e a literatura. Apesar deste movimento contar com o primeiro autor brasileiro em nossa literatura, sua influência é quase totalmente portuguesa e espanhola, deixando pouco espaço para o Brasil. O movimento iniciou-se em 1601, com a publicação de Prosopopéia, de Bento Teixeira. O final deste movimento dá-se em 1724, com a obra Obras, de Cláudio Manuel da Costa, e com a fundação da Arcádia Ultramarina, que será comentada no Arcadismo. O início do século XVI foi para Portugal o momento mais áureo de sua história até hoje; assim como os últimos foram os mais negros. Por uma lado o descobrimento do Brasil iria tornar Portugal o país mais rico do mundo. Mas em contraste, logo foi observado a crise do comércio português. Suas colônias não produziram como era esperado. Além disso, em 1578, desaparece o rei Dom Sebastião em campanha pela África. Dois anos depois Filipe II, rei da Espanha, anexa Portugal a seu país, ato que durou quarenta anos. No Brasil, o período Barroco ficou marcado em especial pelas invasões holandesas e pelo declínio da venda da cana-de-açúcar, este segundo em consequência do primeiro.
3-Arcadismo - Este período, também conhecido como Neoclassicismo (o Classissismo foi um movimento europeu que ocorreu antes de o Brasil ter sido descoberto. Seu principal autor foi Luís Vaz de Camões), iniciou-se em 1768, com a publicação de Obras, de Cláudio Manuel da Costa. Foi também o ano da fundação da Arcadia Ultramarina. Durou até 1836, quando foi publicado Suspiros Poéticos e Saudades, de Gonçalves de Magalhães. Este período foi, essencialmente, uma reação à religiosidade barroca. Sua influência é toda francesa, com seus movimentos iluministas que iriam estourar a Revolução Francesa. Socialmente, este movimento marcou a acensão da burguesia em fatores políticos e sociais, tanto no Brasil como na Europa. Em 1748, Montesquieu escreve e publica O espírito das Leis, obra na qual apresenta o governo em poder legislativo, executivo, e judiciário; como é feito hoje em vários países, como o Brasil. Voltaire e Rousseau colaboraram também neste sentido, defendendo a burguesia e a república. Todos esses autores foram responsáveis pelo início do Iluminismo, um dos ideais árcades. Foi também neste período que iniciou-se a independência dos países americanos, começando pelos Estados Unidos, em 1776. No Brasil, o centro comercial deixa o Nordeste e se instala principalmente em Minas Gerais. Ocorre também a Inconfidência Mineira, principal fato histórico brasileiro da época. Alguns dos autores deste período fizeram até parte deste movimento revolucionário.
4-O Romantismo foi um movimento com origem inglesa e alemã, sendo contra o Arcadismo. Este estilo inicia-se em 1836, com a publicação de Suspiros poéticos e saudades, de Gonçalves de Magalhães. Foi portanto um movimento que ocorreu logo após a Independência do Brasil, e, por alguns autores, por causa desta independência. Logo após a independência, os brasileiros precisavam buscar sua importância na situação econômica, política, social e cultural (daí a literatura). O ano tradicional do desfecho romântico é o de 1881, com duas publicações: O mulato e Memórias póstumas de Brás Cubas, ambas com tendências naturalistas/realistas.
5-Parnasianismo - O movimento parnasiano surgiu na França em 1866, com a edição da antologia " La Parnase Contemporain". Abrigando poetas de tendências diversas, como Théopgille Gauthier , Laconte de Lísia, Charles Baudelaire, Geradia, Banvilla, havia, em comum a oposição ao sentimentalismo romântico. A denominação Parnasianismo remete-nos à antiguidade grecoromana(Monte Parnaso= região da Fócida , na Grécia, que a Mitologia contemplava como a morada dos deuses e poetas, ali isolados do mundo para dedicarem-se exclusivamente à arte). Isso sugere a aproximação às fibtes e ais udeaus ck;assucis da arte.( o Belo , o Bem, a Verdade , a Perfeição , o equilíbrio a disciplina e o rigor formal, a obediência às regras e modelos , a arte como imitação da natureza - a Mimese arestotélica, a razão, o antropocentrismo) São frequentes as alegorias fundadas na Mitologia e na História da Grécia e de Roma. "O Sonho de Marco Antônio" , "A Seste de Beri", "O treiunfo de Afrondite" "O Incêndio de Roma" "A tentação de Xenôcrates" "O Julgamento de Frinéia" . "Delencia Cartago" todos de Olavo Bilac, "O vaso Grego"e "A volta da Galera" de Albert0 de Oliveira. Antecedentes Brasileiros - Em 1878 desfere-se pelas páginas do 'Diário do Rio de Janeiro a "Batalha do Parnaso"polêmica em versos agressivos ( e de má qualidade) , entre os defensores de "Idéia Nova" e os epígonos do Romantismo.
6-Modernismo - Este período é conhecido pelo caráter revolucinário, criticando cruelmente parnasianos, e simbolistas. A literatura procura se expressar de forma livre, espontânea, fugindo de todas a normas possíveis, ao contrário do parnasianismo. Sua origem é, como sempre, européia. A busca pelo moderno e inovador é a principal marca deste período. O período inicia-se com a Semana da Arte Moderna, em fevereiro de 1922, e vai até 1945, fim da ditadura de Getúlio Vargas e da II Guerra Mundial. Este movimento é dividido em dois períodos: 1922-1930, e 1930-1945.
7-Pós Modernismo - O Pós-Modernismo é o movimento em que nos encontramos hoje. Na verdade, tudo que foi produzido após o Modernismo é considerado trabalho pós-modernista. Talvez no futuro este período seja redividido em vários períodos. Até que seja, o Pós-Modernismo apresenta duas fases. A primeira fase corresponde a uma fase mais "séria e equilibrada", como diz José de Nicola, doque as tendências modernistas, especialmente na poesia. A prosa vive um momento semelhante à prosa modernista. Na segunda fase surgem duas tendências na poesia: a poesia concreta e a poesia-máxis; veremos estas tendências mais tarde. Com o final da II Guerra Mundial e o bombardeamento norte-americana ao Japão, começa a era da Guerra Fria. Constroi-se o Muro de Berlin, a OTAN, a COMECON, etc... A queda do muro marcou o final da Guerra Fria.

sábado, 1 de maio de 2010

5 a,b,c Leitura e interpetação do texto

LER E RESPONDER NO CADERNO DE LÍNGUA PORTUGUESA
A borboleta e a tartaruga
Liliana Lacocca


Era uma manhã ensolarada e a velha tartaruga, que vivia na lagoa há mais de cem anos, saiu para tomar sol.
Procurou um cantinho na margem, se ajeitou vagarosamente e lá decidiu ficar no maior sossego.
Naquela mesma hora, uma borboleta, que tinha acabado de nascer, apareceu por lá, batendo apressadamente as asas.
Toda agitada, olhando para tudo quanto é lado, sem saber por onde começar.
— O que será aquilo? — Pensou a borboleta quando viu a tartaruga.
E imediatamente pousou sobre ela.
— Pronto! Eu sabia que este meu sossego não ia durar! — Reclamou a tartaruga.
— Xô! Xô! Vai incomodar outra! Se você não consegue ficar um minuto parada, deixa em paz quem quer ficar tranqüila no canto dela!
— Mas quem é você? — Perguntou a borboleta.
— Não está vendo que eu sou uma tartaruga?
— Que horror! — Gritou a borboleta. — Fui pousar logo em cima do bicho mais parado que existe no mundo. Que horror!
E foi embora do jeito que tinha chegado.
— Que bicho irritante! — Pensou a borboleta. — Eu não sei como alguém pode ficar a vida toda parada com tanta coisa para se ver.
— Que bicho irritante! — pensou a tartaruga. — Eu não entendo como alguém pode se mexer o tempo todo, sem ter um pingo de sossego.
E enquanto a borboleta voava, a tartaruga encolheu a cabeça e ficou onde estava.
— Que linda flor! Como é bonita aquela amarela! E a vermelha também! Você é uma árvore? Bom dia, passarinho! Vou correr atrás da abelha... Olha eu no espelho da lagoa!...
— Para que sair daqui, se o calor do sol está tão gostoso? — Pensou a tartaruga.
E assim o dia foi passando, e a tartaruga no canto dela pensava:
— Nada melhor do que uma boa dormida depois de um dia longo como este.
— Nossa! Já está anoitecendo e eu não vi quase nada! — Pensou a borboleta. — Como o dia foi curto!
Quando a noite chegou, a tartaruga decidiu ficar onde estava mesmo e só voltar para a lagoa no dia seguinte. E a borboleta, surpreendida pela escuridão, procurou um lugar para ficar.
— Vou pousar nesta pedrinha — pensou a borboleta, e pousou sobre a tartaruga.
— Que ventinho gostoso! — Pensou a tartaruga quando sentiu a borboleta sobre ela. E fechou os olhos.
Que pedra quentinha! — pensou a borboleta e dormiu.
Naquela noite, a borboleta sonhou que era tartaruga e a tartaruga sonhou que era borboleta.
A borboleta e a tartaruga. São Paulo, Ática, 1999.


1) Reescreva as frases substituindo a palavra grifada por outra do texto de mesmo sentido. Faça a concordância necessária.
a) Uma borboleta que acabara de nascer, batia rapidamente as asas.

b) — Pronto! Eu sabia que esta minha tranqüilidade não ia durar!





c) E a borboleta, pega de surpresa pela escuridão, procurou um lugar para ficar.


2) Numere a 2ª coluna de acordo com a 1ª, relacionando as falas das personagens.

( 1 ) Borboleta ( ) — O que será aquilo?
( 2 ) Tartaruga ( ) — Que horror!
( ) — Pronto! Eu sabia que este meu sossego não ia durar!
( ) — Que linda flor!
( ) — Que ventinho gostoso!

3) Numere de 1 a 5 os acontecimentos de acordo com a ordem do texto.
( ) A borboleta voou admirando a natureza enquanto a tartaruga ficava quieta no seu canto.
( ) Uma borboleta nova, agitada, pousou na tartaruga.
( ) À noite, a borboleta pousou sobre a tartaruga e a sentiu quentinha e a tartaruga gostou do ventinho suave de suas asas.
( ) Uma velha tartaruga que vivia na lagoa, procurou um cantinho na margem e ficou no maior sossego.
( ) A tartaruga e a borboleta brigaram, uma reclamando da outra.

4) Marque com um (X) as características da TARTARUGA.
( ) nova ( ) agitada
( ) lenta ( ) velha
( ) sossegada ( ) esperta

5) Escreva o que cada personagem pensou sobre a outra após o primeiro encontro.













6) Lendo o texto pode-se observar a duração (tempo) em que a história acontece. Marque a resposta certa.

a a história acontece em:
( ) uma semana
( ) um dia
( ) um mês

a Copie do texto expressões que podem comprovar a resposta aciMA








7) Você se considera mais parecido com a borboleta ou com a tartaruga? Explique sua resposta.

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8) É possível seres diferentes como a tartaruga e a borboleta, viverem juntos e se entenderem bem? Explique.
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5 a,b,c Leitura

SOMENTE LEITURA,COMENTÁRIOS PESSOAIS A SEREM REGISTRADOS NO CADERNO DE LÍNGUA PORTUGUESA
A língua do pê
(Hélio Consolaro )
A língua permite algumas brincadeiras, aliás, na sua função poética está também o lúdico. Brincar com as palavras é também compor um poema. Leia abaixo: Pedro Paulo Pereira Pinto, pequeno pintor português, pintava portas, paredes, portais. Porém pediu para parar porque preferiu pintar panfletos. Partindo para Piracicaba, pintou prateleiras para poder progredir. Posteriormente, partiu para Pirapora. Pernoitando, prosseguiu para Paranavaí, pois pretendia praticar pinturas para pessoas pobres. Porém, pouco praticou, porque Padre Paulo pediu para pintar panelas, porém, posteriormente, pintou pratos para poder pagar promessas. Pálido, porém personalizado, preferiu partir para Portugal para pedir permissão para papai para permanecer praticando pinturas, preferindo, portanto, Paris. Partindo para Paris, passou pelos Pirineus, pois pretendia pintá-los. Pareciam plácidos, porém, pesaroso, percebeu penhascos pedregosos, preferindo pintá-los parcialmente, pois perigosas pedras pareciam precipitar-se principalmente pelo Pico, porque pastores passavam pelas picadas para pedir pousada, provocando provavelmente pequenas perfurações, pois, pelo passo percorriam, permanentemente, possantes potrancas. Pisando Paris, permissão para pintar palácios pomposos, procurando pontos pitorescos, pois, para pintar pobreza, precisaria percorrer pontos perigosos, pestilentos, perniciosos, preferindo Pedro Paulo precaver-se. Profundas privações passou Pedro Paulo. Pensava poder prosseguir pintando, porém, pretas previsões passavam pelo pensamento, provocando profundos pesares, principalmente por pretender partir prontamente para Portugal. Povo previdente! Pensava Pedro Paulo... Preciso partir para Portugal porque pedem para prestigiar patrícios, pintando principais portos portugueses. Paris! Paris! Proferiu Pedro Paulo.
- Parto, porém penso pintá-la permanentemente, pois pretendo progredir.
Pisando Portugal, Pedro Paulo procurou pelos pais, porém, Papai Procópio partira para Província. Pedindo provisões, partiu prontamente, pois precisava pedir permissão para Papai Procópio para prosseguir praticando pinturas. Profundamente pálido, perfez percurso percorrido pelo pai.
Pedindo permissão, penetrou pelo portão principal. Porém, Papai Procópio puxando-o pelo pescoço proferiu: - Pediste permissão para praticar pintura, porém, praticando, pintas pior.
Primo Pinduca pintou perfeitamente prima Petúnia. Porque pintas porcarias?
- Papai, - proferiu Pedro Paulo - pinto porque permitiste, porém, preferindo, poderei procurar profissão própria para poder provar perseverança, pois pretendo permanecer por Portugal.
Pegando Pedro Paulo pelo pulso, penetrou pelo patamar, procurando pelos pertences, partiu prontamente, pois pretendia pôr Pedro Paulo para praticar profissão perfeita: pedreiro!
Passando pela ponte precisaram pescar para poderem prosseguir peregrinando.
Primeiro, pegaram peixes pequenos, porém, passando pouco prazo, pegaram pacus, piaparas, pirarucus. Partiram pela picada próxima, pois pretendiam pernoitar pertinho, para procurar primo Péricles primeiro. Pisando por pedras pontudas, Papai Procópio procurou Péricles, primo próximo, pedreiro profissional perfeito. Poucas palavras proferiram, porém prometeu pagar pequena parcela para Péricles profissionalizar Pedro Paulo. Primeiramente, Pedro Paulo pegava pedras, porém, Péricles pediu-lhe para pintar prédios, pois precisava pagar pintores práticos.
Particularmente Pedro Paulo preferia pintar prédios. Pereceu pintando prédios para Péricles, pois precipitou-se pelas paredes pintadas. Pobre Pedro Paulo, pereceu pintando...
Permita-me, pois, pedir perdão pela paciência, pois pretendo parar para pensar... Para parar preciso pensar. Pensei. Portanto, pronto, pararei.
E você ainda se acha o máximo quando consegue dizer: "O Rato Roeu a Rica" ou "Roupa do Rei de Roma."? Fonte:www.portrasdasletras.com.br

6A,7A,7B,8F

CONTINUANDO OS TÓPICOS PARA A ESTRUTURAÇÃO DE UM ARTIGO DE OPINIÃO,REDIJA UM TEXTO BASEANDO-SE NA PROPOSTA ABAIXO,MÍNIMO DE 15 LINHAS MÁXIMO DE 20 LINHAS,NÃO ESQUEÇA DE DAR UM TÍTULO:

Morte dos mendigos em São Paulo
Proposta de redação:
Leia o texto abaixo e redija um artigo de opinião com o seguinte tema:
"A tolerância é a virtude do fraco" - Marquês de Sade (1740-1814)
A paus e pedras (Por Paulo Lima *)
Os mendigos atacados nas ruas de São Paulo, cidade que registrou o maior número de casos até o momento, seguida de Belo Horizonte e - quem diria - Sergipe, foram mortos a pauladas, facadas e pedradas, como cães raivosos que precisam ser abatidos a qualquer custo. Se as razões para os ataques são de natureza política, para desestabilizar a candidatura de tal ou qual candidato, ainda não se sabe. Mas certamente revelam um lado sombrio da sociedade: alguém, um grupo, sabe-se lá quem, parece acreditar que pobreza se extingue a golpes de insanidade.
Carl Jung referia que o lado sombra da personalidade humana - e todos o temos - precisa ser assimilado, se quisermos gozar de alguma saúde psíquica; não se pode fingir que não está ali e simplesmente elidi-lo. Existimos como um todo, com virtudes e defeitos, com penumbras e lampejos mais ou menos fugazes.
A sombra dos mendigos - ou moradores de rua, no eufemismo criado pela mídia - expõe as fraturas abertas de uma das sociedades mais injustas do planeta, com ilhas de excelência primeiro-mundista e cenários pós-modernos, de um lado, e bolsões profundos de miséria extrema, de outro, muitas vezes convivendo numa mesma rua, e até num mesmo prédio; ou os porteiros e serviçais dos edifícios das classes altas gozam das mesmas regalias dos seus patrões? Ou seja, é a famosa luta de classes - ou será este mais um conceito abolido pelas maquinações do neoliberalismo e pela força unificadora do consumo?
Fingimos que o drama da pobreza e do mendigo largado na sarjeta não é conosco, trata-se de uma outra realidade, bem distante dos nossos olhares suficientemente domesticados pelos apelos da publicidade, que nos oferece mundos perfeitos, assépticos - e inalcançáveis.
Como os nazistas
Algo similar se passava na Alemanha nazista. As pessoas fingiam que não percebiam o que ocorria com os judeus, eleitos párias sociais de uma hora para outra. Morriam aos montes, como moscas - mas isso não dizia respeito à sociedade ariana e imaculada de então.
A maneira como convivemos mal com nossas nódoas parece ter merecido a tradução definitiva na frase de Washington Luiz, proferida em 1930. Para aquele governante, a questão social era um caso de polícia.
Era um caso de polícia, mas agora é questão para serial killer, embora o precedente já tenha sido criado, nesta e em gerações passadas. Nesta geração: César Maia propôs remover as favelas do Rio de Janeiro, extirpá-las como quem extirpa um câncer. Em gerações passadas: nos anos 60, o então governador do ex-estado da Guanabara, Carlos Lacerda, propunha o mesmo - e radicalizou; a ele atribui-se a determinação de mandar afogar mendigos no rio Guandu, numa forma de limpar a paisagem da Cidade Maravilhosa.
O filósofo pacifista Bertrand Russell considerava que a pobreza era o maior flagelo da humanidade. E ela, a pobreza, está cada vez mais disseminada, mais presente em toda a parte, seja em sociedades afluentes, seja em sociedades emergentes. Mendigos podem ser vistos em toda a parte, em cenários tão distintos como Calcutá, Manhattan, Berlim ou Paris. Mas não será a pauladas e pedradas, negando esse lado sombra das nossas imperfeições, que se acabará com os pobres. Seria como dar um tiro em nós mesmos, no intuito de pôr fim às nossas veredas mais sombrias.
* Paulo Lima é estudante de jornalismo. (Fonte:www.portrasdasletras.com.br)

6A,7A,7B,8F

ARTIGO DE OPINIÃO
APÓS A LEITURA DOS TEXTOS ABAIXO VOCÊ DEVERÁ REDIGIR UM ARTIGO DE OPINIÃO PARA CADA UM DELES ABORDANDO O TEMA PROPOSTO,NÃO ESQUEÇA DE DAR UM TÍTULO,MÍNIMO DE 25 LINHAS NO MÁXIMO DE 30 LINHAS PARA CADA TEXTO
Combate ao fumo: autoritarismo ou dever do governo?
Foi aprovada, no dia 7 de maio de 2009, pelo governador de São Paulo, uma lei antifumo válida para todo o Estado. A partir de 7 de agosto, está proibido fumar cigarros, cachimbos ou charutos em todos os lugares públicos fechados ou semifechados. Só será possível fumar no próprio carro, dentro de casa ou no meio da rua, desde que não haja tetos, toldos, ou guarda-sóis. Essa lei, aplaudida por muitas entidades e autoridades ligadas à saúde, é também criticada com violência por pessoas que a consideram radical e autoritária, pois tiraria do cidadão boa parte de sua liberdade, que passa a ser vigiada, e o livre-arbítrio para fumar ou não. Como você se posiciona diante dessa questão
O preconceito racial está chegando ao fim?
No mundo todo, implantam-se e vigoram políticas mais efetivas contra a discriminação racial, que, cada vez mais, é punida com rigor. Será o fim do preconceito no mundo? O fato é que alguns negros passam a comandar empresas, outros são juízes, atletas de sucesso, grandes atores ou comunicadores. Em 2008, o salto foi maior: os norte-americanos elegeram Barack Obama para presidente da República. No Brasil, dizem que não existe preconceito, que somos uma sociedade multirracial e unida. Será mesmo? Obama, Lewis Hamilton, Naomi Campbell, Oprah Winfrey, o ministro Joaquim Barbosa, a atriz Taís Araújo revelam um mundo novo sem preconceitos? O que você acha: está acabando o preconceito aqui e no mundo?
Amor com grande diferença de idade: será que isso funciona?
Por interesses políticos ou econômicos, sempre existiram uniões entre casais com grande diferença de idade. Desde a Antiguidade, há também paixões que uniram gerações bem diferentes: Júlio César, imperador romano, 30 anos mais velho que Cleópatra, foi seduzido por ela. Hoje, homens ou mulheres mais velhos continuam apaixonando-se por mais novos e vice-versa: a cantora Madonna, 50, veio ao Brasil, onde conheceu o modelo Jesus, 20 anos; a atriz Susana Vieira não faz segredo de seus namorados mais novos; a cantora adolescente Mallu Magalhães namora o vocalista Marcelo Camelo, 30. Muitos acham isso normal, outros consideram errado. Por que tais casos suscitam tantos comentários e atenções? Será que amores com diferença de idade dão certo?
FONTE:WWW.UOL.COM.BR\BANCO DE REDAÇÃO \ TEMAS
QUINTAS SÉRIES A,B,C LER TODAS AS FÁBULAS ABAIXO E REESCREVE-LAS EM SEU CADERNO DE LÍNGUA PORTUGUESA

A Formiga e a Pomba
Uma Formiga foi à margem do rio para beber água e, sendo arrastada pela forte correnteza, estava prestes a se afogar. Uma Pomba que estava numa árvore sobre a água, arrancou uma folha e a deixou cair na correnteza perto dela. A Formiga subiu na folha e flutuou em segurança até a margem. Pouco tempo depois, um caçador de pássaros veio por baixo da árvore e se preparava para colocar varas com visgo perto da Pomba que repousava nos galhos alheia ao perigo. A Formiga, percebendo sua intenção, deu-lhe uma ferroada no pé. Ele repentinamente deixou cair sua armadilha e, isso deu chance para que a Pomba voasse para longe a salvo.Moral da HistóriaQuem é grato de coração sempre encontrará oportunidades para mostrar sua gratidão.

A Galinha e os Ovos de Ouro:Um camponês e sua esposa possuiam uma galinha que punha todo dia um ovo de ouro. Supondo que devia haver uma grande quantidade de ouro em seu interior, eles a mataram para que pudessem pegar tudo. Então, para surpresa deles, viram que a galinha em nada era diferente das outras galinhas. O casal de tolos, desse modo, desejando ficarem ricos de uma só vez, perderam o ganho diário que tinham assegurado. Moral da História: Quem tudo quer acaba ficando sem nada.

A Mulher e sua Galinha: Uma mulher possuía uma galinha que lhe dava um ovo todo dia. Ela pensava consigo mesma como poderia obter dois ovos por dia ao invés de apenas um. E finalmente, para atingir seu propósito, decidiu dar a galinha ração em dobro. A partir daquele dia a galinha tornou-se gorda e preguiçosa e nunca mais botou nenhum ovo.Moral da História: O Ganância humana é uma doença que cedo ou tarde acaba se voltando contra seu possuidor.

A Mula: Uma mula, folgadona devido à ausência de trabalho e por causa da grande quantidade de milho que recebia, galopava de um lado para o outro de um modo extravagante e arrogante. Vaidosa e muito confiante, dizia para si mesmo: - Meu pai com certeza era um valoroso e Belo Raça Pura. Eu sou sua própria imagem em velocidade, resistência, espírito e beleza. Pouco tempo depois, sendo levado a uma longa jornada como burro de carga, e sentindo-se muito cansado, exclamou em tom desconsolado: - Acho que cometi um erro. Meu pai, afinal de contas deve Ter sido apenas um simples Asno. Moral da História: Ao desejarmos ser o que não somos, estamos plantando em nós a semente da frustração.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

BULLYING

Bullying.
Não tem a menor graça!Você já foi alvo de gozação ou viu alguém sendo sacaneado constantemente? Não era brincadeira. Era o bullying em açãoVeridiana Mercatelli
A palavra Sem tradução para o português, bullying é toda agressão feita com a intenção de machucar outra pessoa ou até uma turma inteira. Mas, pra ser considerado bullying de verdade, também é preciso que essa atitude agressiva se repita uma porção de vezes. Sabe aquele garoto que fica gozando do colega todo santo dia, fazendo piadinhas infelizes a respeito da orelha de abano do garoto? Pois essa atitude grosseira, repetitiva, disfarçada de brincadeira, é o tal de bullying. Mas esse comportamento vai além dos apelidos maldosos. Ele também é uma característica de quem gosta de ofender, humilhar, discriminar, intimidar, enfim, de quem se diverte fazendo tudo o que faça uma menina (ou o menino) sofrer (veja mais exemplos em "As faces da maldade").
Jéssica cansou de ser chamada de "Choquito", por causa de suas espinhas. Aline fica triste sempre que tiram sarro dela, só porque gosta de um menino da classe. Jaqueline chora porque, de uma hora para outra, suas amigas passaram a excluí-la das conversas. O que essas três meninas têm em comum? Todas sofrem de um problema conhecido como bullying, que vem cada vez mais chamando a atenção de pais e professores .
Menino é diferente A prática do bullying nem sempre é igual para meninos e meninas. Segundo Aramis Lopes, pediatra e coordenador do Programa de Redução do Comportamento Agressivo entre Estudantes, os garotos são mais explícitos. É comum ver meninos tirando sarro de alguém na frente de todo mundo. "Já a menina é educada para ser mais recatada, discreta. Sendo assim, a estratégia delas é outra", explica o médico. É isso mesmo! A menina é mais sutil e vai, como se diz, "comendo pelas bordas". Uma fofoquinha aqui, uma esnobada ali e lá está ela colocando em prática sua maldade. "A princípio, elas são amigas. Mas, quando vai ver, uma garota já está sendo vítima de difamação e exclusão dentro de seu grupo", acrescenta Aramis.
Mas, quando o assunto é gozação na frente de todo mundo, como nos casos em que o cidadão grita um apelido infeliz pelos quatro cantos da escola, a pedagoga Karen Kaufmann Sacchetto, da Escola São Gabriel Pompéia, em São Paulo, tem a saída: "Evite reforçar essa atitude. Tente ignorar o máximo que puder". E Aramis complementa: "Saia de perto, para a brincadeira não continuar e você não sofrer".
Uma outra forma de agressão tem crescido, silenciosa, no meio dos adolescentes: é o cyberbullying. Pouco se fala sobre o assunto no Brasil, mas acontece com muita freqüência na internet. Quer exemplos? Os sites de ódio, as comunidades preconceituosas do Orkut, os blogs com mensagens negativas sobre uma pessoa ou um grupo... Fugir disso é fácil. Basta não fazer parte dessa galera de jeito nenhum.
As faces da maldade
Veja o que é considerado bullying pela Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e à Adolescência (Abrapia): colocar apelidos ofender zoar gozar encarnar sacanear humilhar fazer sofrer discriminar excluir isolar ignorar intimidar perseguir assediar aterrorizar amedrontar tiranizar dominar agredir bater chutar empurrar ferir roubar quebrar pertences.
Contar ou não, eis a questãoE os pais, como ficam nessa história toda? "Se tiver coragem, conte a eles, pois podem ajudá-la", diz Karen. Porém o pediatra Aramis alerta: "Procure alguém de sua confiança, um colega, um professor, um funcionário da escola, ou seus pais e conte o que se passa com você. De preferência, os pais só devem interferir com o consentimento dos filhos". Se você estiver certa de que quer a ajuda de seus pais nessa luta, peça uma mãozinha. Do contrário, se tiver medo de que a situação piore, busque apenas o apoio deles, mas não desista de tentar se livrar desse sofrimento. Ficar quieta e aceitar todos os tipos de maldade é o comportamento mais incorreto. Muitas vezes, quando ficamos chateadas não há nada melhor do que o colo e os conselhos do pai e da mãe para nos dar um calorzinho no coração.
A diretoria da escola também pode ser avisada, principalmente em casos mais graves, como os de ameaça. Entretanto, se você não quer falar abertamente sobre o que está acontecendo, vale sugerir à diretoria que faça um programa de conscientização com os alunos. Você pode, por exemplo, dizer que tem visto alguns colegas sofrendo por causa do bullying e que seria muito bom se houvesse alguém para conversar com todos os alunos, alertando sobre esse mal.
Por que essas criaturas existem?Ninguém nasce com um "gene do bullying". Isso não é um defeito de fabricação. Normalmente, o chamado "agressor" começa com atitudes ruins desde criança. "Um exemplo é o caso da criança que fala palavrão, todo mundo acha bonitinho e ninguém impõe limites", aponta a pedagoga Karen Kaufmann. Quando ela se torna adolescente, leva suas "brincadeirinhas" de mau gosto na bagagem e atinge seus colegas da mesma idade. "O agressor impõe o seu comportamento dentro do grupo e, com isso, atrai seguidores, que passam a fazer maldades também. Dessa forma, se estourar algum problema, o líder joga a responsabilidade dos seus atos para cima dos outros e, ao mesmo tempo, diminui seu peso na consciência", explica Aramis. "Muitos garotos e garotas, por iniciativa própria, não fariam tantas maldades. Mas, para pertencer a um determinado grupo, acabam seguindo os passos do líder", acrescenta o especialista.
Portanto, se você encontrar uma turminha do mal como essas por perto, deixe-a para lá. O ditado "Não faça com os outros o que você não gostaria que lhe fizessem" é muito importante. Lembre-se sempre dele.
As conseqüênciasQuem já sofreu com o bullying sabe que não é fácil esquecer a humilhação. Por isso, é comum a vítima levar esse trauma para a vida adulta. Os efeitos mais comuns dessa agressão são depressão, insegurança, problemas na escola e síndrome do pânico. Em casos mais extremos, a vítima pode tornar-se violenta com os colegas ou, até mesmo, querer se matar.
Por isso, se você já foi - ou está sendo - alvo de maldades, não tenha vergonha nem receio de procurar ajuda profissional. Um psicólogo poderá auxiliá-la a superar esses traumas e a reagir com mais facilidade diante das agressões. Uma outra forma de livrar-se desse peso é desabafar com uma amiga bacana ou com alguém em quem você confia pra valer.

Bullying no cinema:


Alguns filmes sobre o tema. Meninas Malvadas: uma garota criada na selva africana só conhece uma escola aos 16 anos. Ela começa a andar com um grupo de patricinhas que adoram esnobar os outros. Para vingar-se, a adolescente passa a agir da mesma forma.
Nunca fui beijada: a jornalista Josie Geller recebe a difícil missão de fazer uma reportagem sobre o comportamento dos adolescentes na escola. Só que a moça nunca foi beijada e não era das mais populares na época de colégio. O filme mostra como a protagonista vira motivo de chacota para seus colegas.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Ortografia-5A,B,C

Mau ou Mal ? – Mau: indica qualidade,é um adjetivo.
O Antônimo de mau é bom.
Bom ou Bem ? - Indica modo,maneira ,é um advérbio.
O antônimo de mal é bem.
Exercícios:
1)- Reescreva as frases substituindo as palavras em destaque por antônimos.
a)- Ricardo foi bem nos testes.

b)- A poluição faz mal à saúde?
____________________________________________________________
c)- Você está dormindo bem esta semana.
____________________________________________________________
2)- Complete as frases com:
Mal ou Mau
a)- Eu danço __________ o trevo,mas sou boa sambista.
b)- O atleta jogou ___________,porque não treinou muito.
c)- O menino não era __________.ele só era _________ compreendido.
d)-O cãozinho que achamos estava _______ alimentado e sujo.
e)- Com esse _________tempo,será impossível viajar.
f)- Esse homem é ________ pintor.Veja a bagunça que ele fez!
Bem ou Bom
a)- Que __________! Ele já está passando ____________________.
b)- Eu quero muito _______ a você.querida!
c)- Amanheceu com _________ tempo. Há dias não via o sol.
d)- Passar uns dias na praia me fez ____________.
F)- É tão _________ ver você de novo!
3)- Reescreva as frases no plural.
a)- Há mal que vem pra bem.
____________________________________________________________
b)- O bom amigo é aquele que nos ouve.
____________________________________________________________
c)- Esse menino não é tão mau assim.
____________________________________________________________
4)- Observe as palavras em destaque e escreva se é um adjetivo ou um adjetivo.
a)- A comida apimentada me fez mal.
b)- Hum! Este banheiro está com um mau cheiro...
c)-Mal conseguiu dormir com todo esse barulho.
d)- Pedro, deixe de ser mau e pare de amolar o gato.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Crônicas-Leitura-Produção de texto e leitura

Crônica do AmorNinguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo a porta.O amor não é chegado a fazer contas, não obedece à razão. O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar.Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referenciais.Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca.Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera.Você ama aquela petulante. Você escreveu dúzias de cartas que ela não respondeu, você deu flores que ela deixou a seco.Você gosta de rock e ela de chorinho, você gosta de praia e ela tem alergia a sol, você abomina Natal e ela detesta o Ano Novo, nem noódio vocês combinam. Então?Então, que ela tem um jeito de sorrir que o deixa imobilizado, o beijo dela é mais viciante do que LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicar com você. Isso tem nome.Você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontra no armário. Ele não emplaca uma semana nos empregos, está sempre duro, e é meio galinha. Ele não tem amenor vocação para príncipe encantado e ainda assim você não consegue despachá-lo.Quando a mão dele toca na sua nuca, você derrete feito manteiga. Ele toca gaita na boca, adora animais e escreve poemas. Por que você amaeste cara?Não pergunte pra mim; você é inteligente. Lê livros, revistas, jornais. Gosta dos filmes dos irmãos Coen e do Robert Altman, mas sabe que uma boa comédia romântica também tem seu valor.É bonita. Seu cabelo nasceu para ser sacudido num comercial de xampu e seu corpo tem todas as curvas no lugar. Independente, emprego fixo, bom saldo no banco. Gosta de viajar, de música, tem loucurapor computador e seu fettucine ao pesto é imbatível.Você tem bom humor, não pega no pé de ninguém e adora sexo. Com um currículo desse, criatura, por que está sem um amor?Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados.Não funciona assim. Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível.Honestos existem aos milhares, generosos têm às pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó!Mas ninguém consegue ser do jeito que o amor da sua vida é! Pense nisso. Pedir é a maneira mais eficaz de merecer. É a contingência maior de quem precisa.Arnaldo Jabor

EU TE AMO... NÃO DIZ TUDO!Você sabe que é amado(a) porque lhe disseram isso?A demonstração de amor requer mais do que beijos, sexo e palavras.Sentir-se amado é sentir que a pessoa tem interesse real na sua vida, Que zela pela sua felicidade, Que se preocupa quando as coisas não estão dando certo, Que se coloca a postos para ouvir suas dúvidas, E que dá uma sacudida em você quando for preciso.Ser amado é ver que ele(a) lembra de coisas que você contou dois anos atrás, É ver como ele(a) fica triste quando você está triste, E como sorri com delicadeza quando diz que você está fazendo uma tempestade em copo d'água. Sente-se amado aquele que não vê transformada a mágoa em munição na hora da discussão.Sente-se amado aquele que se sente aceito, que se sente inteiro.Aquele que sabe que tudo pode ser dito e compreendido. Sente-se amado quem se sente seguro para ser exatamente como é, Sem inventar um personagem para a relação, Pois personagem nenhum se sustenta muito tempo.Sente-se amado quem não ofega, mas suspira; Quem não levanta a voz, mas fala; Quem não concorda, mas escuta. Agora, sente-se e escute: Eu te amo não diz tudo!Arnaldo Jabor

Faleceu ontem a pessoa que atrapalhava sua vida... Um dia, quando os funcionários chegaram para trabalhar, encontraram na portaria um cartaz enorme, no qual estava escrito:"Faleceu ontem a pessoa que atrapalhava sua vida na Empresa. Você está convidado para o velório na quadra de esportes".No início, todos se entristeceram com a morte de alguém, mas depois de algum tempo, ficaram curiosos para saber quem estava atrapalhando sua vida e bloqueando seu crescimento na empresa. A agitação na quadra de esportes era tão grande, que foi preciso chamar os seguranças para organizar a fila do velório. Conforme as pessoas iam se aproximando do caixão, a excitação aumentava:- Quem será que estava atrapalhando o meu progresso ?- Ainda bem que esse infeliz morreu !Um a um, os funcionários, agitados, se aproximavam do caixão, olhavam pelo visor do caixão a fim de reconhecer o defunto, engoliam em seco e saiam de cabeça abaixada, sem nada falar uns com os outros. Ficavam no mais absoluto silêncio, como se tivessem sido atingidos no fundo da alma e dirigiam-se para suas salas. Todos, muito curiosos mantinham-se na fila até chegar a sua vez de verificar quem estava no caixão e que tinha atrapalhado tanto a cada um deles.A pergunta ecoava na mente de todos: "Quem está nesse caixão"?No visor do caixão havia um espelho e cada um via a si mesmo... Só existe uma pessoa capaz de limitar seu crescimento: VOCÊ MESMO! Você é a única pessoa que pode fazer a revolução de sua vida. Você é a única pessoa que pode prejudicar a sua vida. Você é a única pessoa que pode ajudar a si mesmo. "SUA VIDA NÃO MUDA QUANDO SEU CHEFE MUDA, QUANDO SUA EMPRESA MUDA, QUANDO SEUS PAIS MUDAM, QUANDO SEU(SUA) NAMORADO(A) MUDA. SUA VIDA MUDA... QUANDO VOCÊ MUDA! VOCÊ É O ÚNICO RESPONSÁVEL POR ELA."O mundo é como um espelho que devolve a cada pessoa o reflexo de seus próprios pensamentos e seus atos. A maneira como você encara a vida é que faz toda diferença. A vida muda, quando "você muda".Luís Fernando Veríssimo


Era uma vez... numa terra muito distante...uma princesa linda, independente e cheia de auto-estima.Ela se deparou com uma rã enquanto contemplava a natureza e pensava em como o maravilhoso lago do seu castelo era relaxante e ecológico... Então, a rã pulou para o seu colo e disse: linda princesa, eu já fui um príncipe muito bonito. Uma bruxa má lançou-me um encanto e transformei-me nesta rã asquerosa. Um beijo teu, no entanto, há de me transformar de novo num belo príncipe e poderemos casar e constituir lar feliz no teu lindo castelo. A tua mãe poderia vir morar conosco e tu poderias preparar o meu jantar, lavar as minhas roupas, criar os nossos filhos e seríamos felizes para sempre... Naquela noite, enquanto saboreava pernas de rã sautée, acompanhadas de um cremoso molho acebolado e de um finíssimo vinho branco, a princesa sorria, pensando consigo mesma: - Eu, hein?... nem morta!Luís Fernando Veríssimo


Senhor, dê-me serenidade para aceitar as coisas que não posso mudar,a coragem para mudar as coisas que não posso aceitare a sabedoria para esconder os corpos daquelas pessoas que eu tive que matar por estarem me enchendo o saco. Também, me ajude a ser cuidadoso com os calos em que piso hoje, poiseles podem estar conectados aos sacos que terei que puxar amanhã. Ajude-me, sempre, a dar 100% no meu trabalho... - 12% na segunda-feira, - 23% na terça-feira, - 40% na quarta-feira, - 20% na quinta-feira, - 5% na sexta-feira. E... Ajude-me sempre a lembrar,quando estiver tendo um dia realmente ruim e todos parecerem estar me enchendo o saco,que são necessários 42 músculos para socar alguém e apenas 4 para estender meu dedo médio e mandá-lo para aquele lugar... Que assim seja!!! Viva todos os dias de sua vida como se fosse o último.Um dia, você acerta.Luís Fernando Veríssimo

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Noticía de última hora-Produção de Texto e Leitura 6a,7a,7b

1) Escolha uma notícia e responda. Não se esqueça de colar no caderno.

Manchete:



O que aconteceu?




Quem estava envolvido?




Onde aconteceu?



Quando aconteceu?




Por que aconteceu?




Como aconteceu?

"O mistério do lápis de Adilson"-5a,b,c

__Professor, meu lápis sumiu! Pegaram o meu lápis.
A classe, de ponta a ponta, da porta à janela, do teto ao chão, do fio de cabelo ao pé, calou-se. Fez-se um silêncio cheio de barulho dos olhos que se moviam na direção do autor da exclamação.
Era Adilson Barriga Vazia, apelido que recebera por nunca levar lanche e sempre beliscar um pedacinho do alimento do colega mais próximo.
De novo sua súplica:
__ Professor, roubaram meu lápis! Meu lápis de estimação.
A palavra estimação deu novo ânimo ao fato. Mas tudo de Adilson era de estimação, recordação, lembrança, etc.
O professor, meio sem jeito e sem saber o que fazer para solucionar o problema, deu um palpite:
__ Procure melhor, Adilson. Pode estar perdido entre suas coisas.
A resposta do Barriga veio logo:
__ Não está, não. Eu já procurei.
A classe impacientou-se. As sugestões começaram a aparecer.
__Não saia do lugar, Barriga Vazia, vamos chamar detetives.
Risos.
__ Precisamos encontrar pistas.
Mesmo brincando e gozando da situação, ninguém queria levar para casa a suspeita de ter roubado o lápis de Adilson.
__Isso vai dar livro: O mistério do lápis de Adilson.
__ Vai dar novela: “Recordações de um lápis sumido”.
__ Ora, pessoal. Nada disso. Qualquer coisa que acontece, lá vem vocês com esta conversa de crime, detetive, pistas... Acho que andam vendo televisão em demasia – justificou uma garota de óculos de aro fino.
__ Podemos resolver o problema de outro modo.
__ Qual é a sua sugestão? – perguntou-lhe o professor.
__ Procurar em toda a sala, para tirarmos a suspeita que pesa sobre nós. Se não acharmos aqui... Como fica?
__Fica a certeza de que ninguém pegou o lápis do Adilson.
A proposta foi aceita, mas ainda sobraram algumas brincadeiras.
__ Precisamos de um detetive!
__Um roubo sem solução!
Feita a busca em toda a classe, nos bolsos, nas bolsas, nos cantos, no cesto de lixo... Nada. Só ficou faltando o próprio Adilson.
__ Agora é sua vez, Barriga Vazia.
__ Mas... Eu sou o dono... Eu já olhei...
__ Nada disso. É sua vez.
Sem saída, Adilson deixou-se ser revistado. Procuraram e procuraram. Encontraram muitos lápis no material do Adilson, mas ele se limitava a dizer:
__ Não é este... Nem este... Nem este...
O lápis não foi encontrado, a aula continuou e todos levaram a suspeita para casa.
Algum tempo depois, Adilson, conversando com um de seus colegas de classe, confessou-lhe:
__ Não havia lápis de estimação. Eu inventei o lápis e o sumiço.
Curioso, o colega perguntou:
__ Por que você fez aquilo?
Adilson fez cara de mais esperto e respondeu:
__Porque a aula estava muito chata e eu quis movimentar o ambiente!
GARCIA, Edson Gabriel. Meninos & meninas. São Paulo, Loyola, 1 990



Produzindo o texto:



Quando Adilson disse que haviam roubado seu lápis de estimação, a aula ficou bem agitada. Escreva no caderno sobre um acontecimento que ocorreu em sua sala de aula ou no pátio da escola e que agitou o ambiente.
Siga o seguinte roteiro, procurando dar início, meio e fim para a história que você vai narrar, isto é, contar:
· Onde e quando ocorreu a agitação?
· Qual foi a causa, ou seja, por que aconteceu esse fato?
· Como foi a agitação?
· Como ela terminou?

OS FILHOS DO CARVÃO-Prod. de Texto e Leitura-6a,7a,7b

No Brasil, existem muitas crianças que trabalham desde pequenas, e que por isso não podem ter atividades normais de criança como brincar e ir à escola.
Você sabia que o carvão é a lenha do eucalipto queimado em fornos chamados de rabos quentes? E que rabo quente é uma espécie de iglu (que nem a casa dos esquimós) feitos de tijolo e barro, que arde e estala com o fogo acesso durante três dias?
Pois é. Só que, para fazer o eucalipto virar carvão, muitas crianças trabalham junto com seus pais.
Quem contou e até mostrou tudo isso para minha professora foi a Luciane, uma menina de 15 anos, que vive numa fazenda em Água Clara, no Mato Grosso do Sul. Ela tem mais dois irmãos adolescentes e duas irmãs pequenas. Todos trabalham com o pai na carvoaria. Escute só o que ela falou:
“O médico me proibiu de mexer com fumaça, pois já tive pneumonia. Mas meu pai não agüenta trabalhar sozinho. Desde os 7 anos ajudo ele. Comecei fazendo porta de forno, depois aprendi de tudo.
Tenho que transportar a lenha, botar fogo, esperar esfriar e retirar o carvão. Tem tanta coisa para fazer numa carvoaria que de noite, a gente dorme até em pé”.
Agora reflita um pouco, de como deve ser horrível a gente não poder deitar numa cama macia, cheirosa e quentinha, ainda mais quando está caindo de cansado. Esta história, só tem fumaça e tristeza. Se eu fosse pintar, só usaria o lápis cinza. E o preto também, claro, para pintar o carvão e o gato.
Sabe o que é esse gato? É o homem que contrata os carvoejadores e depois leva para morar em barracas, dentro das florestas onde estão os eucaliptos que vão virar carvão. É ali, no meio da fumaça e longe da cidade, que famílias como a de Luciane vivem. E não pensem que é só em Água Clara. A Dona Catarina disse que em Minas Gerais, na Bahia e no Pará, também existem crianças assim.
Esta história de Cinza-triste me fez lembrar de amarelinha. É que minha mãe sempre me dá um pedaço de carvão quando eu quero riscar uma amarelinha na calçada. É melhor que giz, porque o preto aparece mais.
Será que estas crianças do carvão já brincaram uma vez de amarelinha?
Autoras: Jô Azevedo, Iolanda Huzak, Cristina Porto. Trechos do livro Serafina e a criança que trabalha: Histórias de verdade - São Paulo, Ática, 1996



Estruture uma reportagem sobre o tema central deste texto

sábado, 10 de abril de 2010

Produção de Texto e Leitura-6a,7a,7b


Após a leitura das manchetes-frases reescreva-as em seu caderno fazendo as correções necessárias:
FRASES PUBLICADAS EM JORNAIS DO RIO DE JANEIRO
"A nova terapia traz esperanças a todos os que morrem de câncer a cada ano."
JORNAL DO BRASIL
(na cova?)
"Apesar da meteorologia estar em greve, o tempo esfriou ontem intensamente."
O GLOBO
(o frio não estava filiado ao sindicato grevista)
"Os sete artistas compõem um trio de talento."
EXTRA
(hã?)
"A vítima foi estrangulada a golpes de facão."
O DIA
(uma nova modalidade de estrangulamento)
"Os nossos leitores nos desculparão por esse erro indesculpável.“
O GLOBO
(de modo algum!)
"No corredor do hospital psiquiátrico os doentes corriam como loucos."
O DIA
(naturalmente....)
"Ela contraiu a doença na época que ainda estava viva."
JORNAL DO BRASIL
(jura?)
"Parece que ela foi morta pelo seu assassino.“
EXTRA
(não diga!)
"Ferido no joelho, ele perdeu a cabeça."
O DIA
(espera, onde foi o machucado mesmo?)
"O acidente foi no triste e célebre Retângulo das Bermudas."
EXTRA
(gente, mas até ontem era um triângulo!)
"O tribunal, após breve deliberação, foi condenado a um mês de prisão.“
O DIA
(e será que ele tem cela especial?)
"O velho reformado, antes de apertar o pescoço da mulher até a morte,
se suicidou.“
O DIA
(seria a volta dos mortos-vivos?)
"A polícia e a justiça são as duas mãos de um mesmo braço.“
EXTRA
(que aberração!)
" Depois de algum tempo, a água corrente foi instalada no cemitério, para a satisfação
dos habitantes."
JORNAL DO BRASIL
(água no além para purificar as almas...)
"Há muitos redatores que, para quem veio do nada, são muito fiéis às suas origens."
O GLOBO
(do pó ao pó...)
"O aumento do desemprego foi de 0% em novembro.“
O GLOBO
(onde vamos parar desse jeito?)
"O presidente de honra é um jovem septuagenário de 81 anos.“
O DIA
(quanta confusão!)
"Quatro hectares de trigo foram queimados. A princípio, trata-se de um incêndio."
JORNAL DO BRASIL
(ah, achei que fosse uma churrascada!)
"Na chegada da polícia, o cadáver se encontrava rigorosamente imóvel.“
EXTRA
(viu como ele é disciplinado?)
"O cadáver foi encontrado morto dentro do carro."
O DIA
(sem comentários)
"Prefeito de interior vai dormir bem, e acorda morto.“
O DIA

(acorda??!!!)

5 a,b,c Leitura e interpetação do texto

Após a leitura responder a questão referente ao texto no seu caderno de Língua Portuguesa
HISTÓRIA ESTRANHA
Luis Fernando Verissimo

Um homem vem caminhando por um parque quando de repente se vê com sete anos deidade. Está com quarenta, quarenta e poucos. De repente dá com ele mesmo chutando umabola perto de um banco onde está a sua babá fazendo tricó. Não tem a menor dúvida que é elemesmo. Reconhece a sua própria cara, reconhece o banco e a babá. Tem uma vaga lembrançadaquela cena. Um dia ele estava jogando bola no parque quando de repente aproximou-se umhomem e...O homem aproxima-se dele mesmo. Ajoelha-se, põe as mãos nos seus ombros e olhanos seus olhos. Seus olhos se enchem de lágrimas. Sente uma coisa no peito. Que coisa é avida. Que coisa pior ainda é o tempo. Como eu era inocente. Como os meus olhos eram limpos.O homem tenta dizer alguma coisa, mas não encontra o que dizer. Apenas abraça a si mesmo,longamente. Depois sai caminhando, chorando, sem olhar para trás.O garoto fica olhando para a sua figura que se afasta. Também se reconheceu. E fica pensando, aborrecido: quando eu tiver quarenta, quarenta e poucos, como eu vou ser sentimental!


PARTE A: Análise Textual
1. Nessa unidade, aprendemos que um mesmo fato narrado pode ser analisado de diferentes pontos de vista. Como o homem se sentiu durante aquele encontro e como o garoto se sentiu?

8F-Atividade de recuperação

Entrega desta atividade será para o dia 26 de abril
Observação somente a resposta a caneta com nome,número e série
Partindo das explicações sobre agumentação,e do tema selecionado abaixo estruture uma argumentação com os fragmentos abaixo, utilize estes e acrescente mais se necessário

TEMA: “O mundo moderno caminha atualmente para sua própria destruição.”
POR QUÊ?
1 – Têm havido inúmeros conflitos internacionais.
2 – O meio ambiente encontra-se ameaçado por sério desequilíbrio ecológico.3 – Permanece o perigo de uma catástrofe nuclear.

Além disso, enfrentamos sério perigo relativo à utilização de energia atômica. Quer pelos acidentes que já ocorreram e podem acontecer novamente nas usinas nucleares, quer por um eventual confronto em uma guerra mundial, dificilmente poderíamos sobreviver diante do poder avassalador desses sofisticados armamentos.
Outra ameaça constante, é o desequilíbrio ecológico, provocado pela ambição desmedida de alguns, que promovem desmatamentos desordenados e poluem as águas dos rios. Tais atitudes contribuem para que o meio ambiente, em virtude de tantas agressões, acabe por se transformar num local desabitável.
Nestas últimas décadas, temos assistido, com certa preocupação, aos inúmeros conflitos internacionais que se sucedem. Muitos trazem na memória a triste lembrança das guerras do Vietnã, da Coréia e do Golfo Pérsico, as quais provocaram grande extermínio. Em nossos dias, testemunhamos conflitos na América Central que, envolvendo as grandes potências internacionais, poderiam conduzir-nos a um confronto mundial de proporções incalculáveis.
O mundo moderno caminha atualmente para sua própria destruição, pois tem havido inúmeros conflitos internacionais, o meio ambiente encontra-se ameaçado por sério desequilíbrio ecológico e, além do mais, permanece o perigo de uma catástrofe nuclear.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Grandes Cordelistas-Parte I

Cidadão de Diadema
A literatura de cordel, que foi muito importante para a formação da cultura brasileira, e que informou e alfabetizou muita gente num tempo em que rádio era coisa rara e jornal só circulava nas capitais e escolas eram escassas, vem sendo utilizada como instrumento de incentivo à leitura de jovens e adultos em São Paulo, especialmente em Diadema, onde reside o poeta cearense Moreira de Acopiara, por meio de palestras e debates com alunos em escolas estaduais e municipais.O poeta, nascido em Acopiara (daí o sobrenome artístico), usa a própria experiência para justificar o sonho de levar aos não-letrados ou pouco letrados o gosto pelas palavras. “Fui alfabetizado lendo jornal e cordel. Quando fui para a escola já era adulto, mas tive a sorte de ter uma mãe (Nair Rolim, falecida há três anos) que apesar de pouco estudo tinha sensibilidade e era uma leitora voraz e de bom gosto. Quando se casou levou para casa livros de Raquel de Queiroz, Graciliano Ramos, Machado de Assis e Castro Alves. E muitos cordéis. Por isso, antes de pisar em uma escola eu já tinha intimidade com as palavras”, relembrou Moreira.InspiraçãoO sonho de se tornar escritor brotou da leitura dos autores anteriormente citados. Patativa do Assaré, um dos mais importantes poetas populares do Brasil, foi outra grande fonte de inspiração. “Quando pequeno eu ouvia um programa que ele tinha numa rádio de Juazeiro, onde declamava seus poemas. Às vezes pensava: Quando crescer, quero ser como ele”.O cordel, lembra o escritor, foi um dos primeiros instrumentos de alfabetização de muitas famílias nordestinas. “Isso bem antes de eu nascer. No período da segunda guerra mundial (1939 a 1945), por exemplo, havia poucos jornais. Muitos cordelistas ouviam a notícia no rádio para depois produzir o chamado cordel reportagem, com o relato dos fatos”.OrigensMoreira de Acopiara – nascido em 1961, com o nome de Manoel Moreira Júnior, ensaiou seus primeiros versos com 14 anos. Desde então não parou. Aos 32 anos publicou o primeiro livro, Meu Jeito de Ser Feliz (1993). No total já são quatro livros publicados e perto de 100 cordéis. Seu livro mais recente, Com o Pé Direito na Frente (2003), está na terceira edição. “Em todos eles eu abordo a saudade da vida sertaneja, os problemas sociais, amor e humor”, resume.Recentemente Moreira de Acopiara esteve na Região, na cidade de Acopiara, onde organizou juntamente com outros cordelistas e violeiros o I Festival de Cantoria. Também participou do Programa Nordeste Caboclo, fazendo o lançamento do Livro Com o Pé direito na frente, composto por 31 poesias. Sendo esta sua terceira reedição. O livro traz poemas como iIdades, Perseguição, Um Soneto à Aristides Theodoro, Um carta a Satanás, Perdão, Senhor, entre outros como Dois Brasis, Com o Pé direito na Frente, titulo dado ao livro, A Política Restaurada, entre muitos outros.Moreira de Acopiara diz não ter tido uma infância dura, como a grande maioria dos meninos e meninas de sua idade. “O lugar onde nasci (sítio Cantinho) até hoje não tem energia elétrica. No entanto fui um privilegiado. Meu pai (Né Rufino) tinha terra e bom gado. Cresci no meio da fartura. Mas nos finais de semana e nas férias meu pai dispensava os empregados. Com isso, eu e meu irmão mais velho (Eduardo) tínhamos que pôr a mão na massa”.O outro lado da vida Moreira de Acopiara conheceu aos 20 anos de idade. O pai, já de idade avançada, vendeu a terra e todos se mudaram para a cidade. Sem perspectivas, o jeito foi fazer a mala e partir para São Paulo em busca de algum trabalho que lhe garantisse a sobrevivência. “Em Diadema fui acolhido por uma tia. Inicialmente trabalhei de auxiliar de escritório, mas foi pouco tempo. Depois trabalhei de garçom e, por fim, de vendedor”.Corria a década de 1980 e essa nova realidade reforçou no então jovem Moreira o desejo de se projetar como poeta. “Aprofundei-me na leitura dos clássicos da literatura universal e na produção textual, apesar do pouco tempo disponível. Hoje o meu processo de criação é diferente. Não escrevo nada. Quando decido fazer um poema sobre um determinado tema eu penso uma estrofe, memorizo, penso outra, mais outra, e quando dou fé o poema está pronto e retido na memória. Aí me sento e escrevo. Trabalhar como garçom me ajudou nesse sentido, porque eram muitas horas de muita correria e eu não podia parar para escrever. Foi nessa época que desenvolvi essa técnica de pensar meus poemas e memorizar tudo”, ressalta.ProfissionalismoHoje Moreira de Acopiara vive de poesia popular, especificamente literatura de cordel, que atravessa uma excelente fase. “Mas batalhei muito para isso”, acrescenta. Membro da Academia Brasileira de Literatura de Cordel (ABLC), desde 2005, o poeta Moreira de Acopiara tem percorrido o Brasil fazendo palestras em escolas e universidades. Também ministra ‘workshops’ e oficinas sobre literatura de cordel. Viaja ao Nordeste duas/três vezes por ano e tem por Acopiara um carinho muito especial. Tem mais dois livros prontos: Roda de Glosas e Fábrica de Verso, que deverão ser publicados brevemente. No momento trabalha em mais um livro, focado na cultura dos cantadores repentistas do Nordeste.


Patativa do Assaré Mestre do Cordel
Antônio Gonçalves da Silva, dito Patativa do Assaré, nasceu a 5 de março de 1909 na Serra de Santana, pequena propriedade rural, no município de Assaré, no Sul do Ceará. É o segundo filho de Pedro Gonçalves da Silva e Maria Pereira da Silva. Foi casado com D. Belinha, de cujo consórcio nasceram nove filhos. Publicou Inspiração Nordestina, em 1956, Cantos de Patativa, em 1966. Em 1970, Figueiredo Filho publicou seus poemas comentados Patativa do Assaré. Tem inúmeros folhetos de cordel e poemas publicados em revistas e jornais. Está sendo estudado na Sorbonne, na cadeira da Literatura Popular Universal, sob a regência do Professor Raymond Cantel. Patativa do Assaré era unanimidade no papel de poeta mais popular do Brasil. Para chegar onde chegou, tinha uma receita prosaica: dizia que para ser poeta não era preciso ser professor. 'Basta, no mês de maio, recolher um poema em cada flor brotada nas árvores do seu sertão', declamava. Cresceu ouvindo histórias, os ponteios da viola e folhetos de cordel. Em pouco tempo, a fama de menino violeiro se espalhou. Com oito anos trocou uma ovelha do pai por uma viola. Dez anos depois, viajou para o Pará e enfrentou muita peleja com cantadores. Quando voltou, estava consagrado: era o Patativa do Assaré. Nessa época os poetas populares vicejavam e muitos eram chamados de 'patativas' porque viviam cantando versos. Ele era apenas um deles. Para ser melhor identificado, adotou o nome de sua cidade. Filho de pequenos proprietários rurais, Patativa, nascido Antônio Gonçalves da Silva em Assaré, a 490 quilômetros de Fortaleza, inspirou músicos da velha e da nova geração e rendeu livros, biografias, estudos em universidades estrangeiras e peças de teatro. Também pudera. Ninguém soube tão bem cantar em verso e prosa os contrastes do sertão nordestino e a beleza de sua natureza. Talvez por isso, Patativa ainda influencie a arte feita hoje. O grupo pernambucano da nova geração 'Cordel do Fogo Encantado' bebe na fonte do poeta para compor suas letras. Luiz Gonzaga gravou muitas músicas dele, entre elas a que lançou Patativa comercialmente, 'A triste partida'. Há até quem compare as rimas e maneira de descrever as diferenças sociais do Brasil com as músicas do rapper carioca Gabriel Pensador. No teatro, sua vida foi tema da peça infantil 'Patativa do Assaré - o cearense do século', de Gilmar de Carvalho, e seu poema 'Meu querido jumento', do espetáculo de mesmo nome de Amir Haddad. Sobre sua vida, a obra mais recente é 'Poeta do Povo - Vida e obra de Patativa do Assaré' (Ed. CPC-Umes/2000), assinada pelo jornalista e pesquisador Assis Angelo, que reúne, além de obras inéditas, um ensaio fotográfico e um CD. Como todo bom sertanejo, Patativa começou a trabalhar duro na enxada ainda menino, mesmo tendo perdido um olho aos 4 anos. No livro 'Cante lá que eu canto cá', o poeta dizia que no sertão enfrentava a fome, a dor e a miséria, e que para 'ser poeta de vera é preciso ter sofrimento'. Patativa só passou seis meses na escola. Isso não o impediu de ser Doutor Honoris Causa de pelo menos três universidades. Não teve estudo, mas discutia com maestria a arte de versejar. Desde os 91 anos de idade com a saúde abalada por uma queda e a memória começando a faltar, Patativa dizia que não escrevia mais porque, ao longo de sua vida, 'já disse tudo que tinha de dizer'. Patativa morreu em 08 de julho de 2002 na cidade que lhe emprestava o nome.

Texto adaptado pela Professora Andrea

Você já ouviu falar em Literatura de Cordel....

O que é Literatura de Cordel?
Texto de:Francisco Diniz__________________________________Este texto faz parte do Cd Literatura de Cordel, de Francisco Diniz. Clique aqui para escutar a música
Literatura de CordelÉ poesia popular,É história contada em versosEm estrofes a rimar,Escrita em papel comumFeita pra ler ou cantar.A capa é em xilogravura,Trabalho de artesão,Que esculpe em madeiraUm desenho com ponçãoPreparando a matrizPra fazer reprodução.Mas pode ser um desenho,Uma foto, uma pintura,Cujo título, bem à mostra,Resume a escritura.É uma bela tradição,Que exprime nossa cultura.7 sílabas poéticas,Cada verso deve terPra ficar certo, bonitoE a métrica obedecer,Pra evitar o pé quebradoE a tradição manter.Os folhetos de cordel,Nas feiras eram vendidos,Pendurados num cordãoFalando do acontecido,De amor, luta e mistério,De fé e do desassistido.A minha literaturaDe cordel é reflexãoSobre a questão socialE orienta o cidadãoA valorizar a culturaE também a educação.Mas trata de outros temas:Da luta do bem contra o mal,Da crença do nosso povo,Do hilário, coisa e talE você acha nas bancasPor apenas um real.O cordel é uma expressãoDa autêntica poesiaDo povo da minha terraQue luta pra que um diaAcabem a fome e miséria,Haja paz e harmonia.Francisco DinizTexto ampliado em 17/11/2007_________________________________________Site: http://literaturadecordel.vila.bol.com.br E-mail: literaturadecordel@bol.com.br

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Jornal Mural-Passo a Passo

O jornal mural contribui como canal de comunicação estabelecido entre empresa e funcionário, alunos e escola,comunidade e escola,trazendo informações, muitas vezes, de maneira próxima à realidade do público interno da organização, usando diversos atrativos, como layouts criativos, coloridos e divertidos, e também uma linguagem informal capaz de despertar o interesse dos empregados por assuntos relacionados não só ao ambiente de trabalho, mas também ao lazer e ao divertimento em geral. Suas características são geralmente o enfoque sobre temas como negócios da empresa, recursos humanos, segurança, saúde, meio ambiente, responsabilidade social, lazer cultura, entre outros.
Para que seja bem elaborado e desperte o interesse do público o jornal mural conta com seis regras básicas: 1) Ter data regular; 2) Estar bem localizado; 3) Ser bem escrito; 4) Fácil de ler; 5) Ser bem diagramado e 6) Ser atraente
CARACTERÍSTICAS DO JORNAL MURAL
A utilização do JM é relevante e única. Ao contrário da mídia impressa, que pode ser levada para públicos externos, o Mural é uma comunicação dirigida essencialmente ao público interno, podendo, portanto, veicular dados reservados a este público.
Considerando em seu plano editorial, o JM pode ser descrito por suas próprias finalidades.
É um instrumento de comunicação rápida e imediata. As informações podem ser por ele veiculadas diariamente, merecendo o interesse e a curiosidade geral, tornando-o procurado por ser sempre fonte de novidades.
Mantém a comunicação programada da empresa, completando as mensagens de outros veículos, fixando-as de forma mais variada e simples.
Transmite as notícias quando acontecem, podendo acompanhar o que se passa na empresa.
É ideal para a divulgação do noticiário social como promoções, casamentos, nascimentos, aniversários, eliminando tais dados do jornal mensal, deixando espaço para informações mais importantes e contribuindo para melhorar a integração social dos empregados.
Dá nova dimensão aos classificados, porque o JM pode expô-los diariamente e até de forma padronizada, aumentando seu número e sua eficácia, que era pobre quando publicados apenas no jornal mensal.
Oferece cobertura muito mais ampla e variada à empresa pela apresentação de noticiário mais freqüente e mais extenso sobre suas atividades, seus produtos ou serviços e suas aplicações.
Pode-se converter num veículo didático, programando a disseminação de noticiário cultural, político, econômico, literário e de utilidade pública, despertando o interesse regular por tais temas.
Presta-se com excelência para a comemoração de datas cívicas, históricas ou de qualquer outro evento do calendário, podendo até se converter, em efemérides especiais, em um verdadeiro painel ou outdoor interno.
É instrumento incentivador do lazer, turismo, de divulgação de artes e espetáculos, eventos esportivos e similares.
Serve como apoio às campanhas internas que solicitam a participação dos empregados pelo incentivo e acompanhamento que pode dar a elas enquanto acontecem.
O QUE DIVULGAR
Os temas citados anteriormente significam uma pauta muito ampla de assuntos para o JM. Extremamente variada, usa pauta pode focalizar seus temas seguindo uma programação regular de acordo com os objetivos de comunicação da empresa e em perfeita coordenação com os demais veículos de comunicação interna.
O Mural pode focalizar, por exemplo, as manchetes do dia, noticiário da empresa, esportes, classificados, sociais, utilidade pública, economia, cultura e lazer, comemorações, curiosidades, eventos, mulher etc. Esses temas podem ser subdivididos e titulados de forma a provocar a curiosidade e o interesse do público leitor. A gama de assuntos é imensa e sua seleção dependerá da criatividade de quem faz o JM e do conhecimento do seu público e de suas expectativas.
COMO PRODUZIR O JORNAL MURAL
Em primeiro lugar, é preciso definir com exatidão qual será a finalidade do JM a ser adotado pela empresa para, em seguida, estabelecerem-se suas características. Definindo seu objetivo, parte-se para a delimitação de sua extensão. Isto é, a determinação do espaço necessário para se poder dar cobertura aos assuntos pautados. As dimensões do JM poderão ser muito variáveis, indo de 5 a 8 metros de largura por 1,30 cm de altura. Para facilidade de operação, aconselhaM-se painéis cobertos com cortiça, o que ajuda muito na montagem das matérias. O JM dever ser montado nas primeiras horas de expediente de modo a estar totalmente pronto até o horário de almoço ou em horário compatível com o momento de sua exposição ao público.
Onde colocar os Jornais Murais? Em locais de fácil acesso e de boa visibilidade e onde os empregados tenham espaço suficiente para lerem as notícias, sem perturbar a movimentação interna ou fazer aglomerações em locais não indicados. Corredores, refeitórios, áreas de lazer, podem ser locais adequados. Esse espaço deve atender à necessidade e à disponibilidade de cada empresa, sem se esquecer da comodidade a ser oferecida aos leitores.
Texto adaptado do site:www.portal-rp.com.br/bibliotecavirtual/relacoespublicas/comunicacaodirigida/0059.htm

Nova Ortografia-Regras Principais

No Brasil, somente 0,6% (aprox) das palavras serão afetadas. Veja abaixo as mudanças:
TREMA
Deixará de existir em todas as palavras (ex: lingüiça será escrito como “linguiça”), com exceção para nome próprios
HÍFEN
Não será mais usado nos seguintes casos:
Quando o primeiro elemento termina em vogal e o segundo elemento começa com uma vogal diferente (Ex: extra-escolar será escrito como) “extraescolar”;
Quando o segundo elemento começar com r ou s. Nesse caso, a primeira letra do segundo elemento deverá ser duplicada (Ex: anti-semita e contra-regra serão escritos como “antissemita” e “contrarregra”;
Outra regra para o hífen é a de incluí-lo onde antes não existia, nos casos em que o primeiro elemento finalizar com a mesma vogal que começa o segundo elemento (ex: microondas e antiinflamatório serão escritos como “micro-ondas” e “anti-inflamatório”.
ACENTO DIFERENCIAL
Não se usará mais o acento para diferenciar:
“pêra” (substantivo - fruta) e “pera” (preposição arcaica)
“péla” (flexão do verbo pelar) de “pela” (combinação da preposição com o artigo)
“pára” de “para” (preposição)
“pêlo” de “pelo” (combinação da preposição com o artigo)“pólo” (substantivo) de “polo” (combinação antiga e popular de “por” e “lo”)
ACENTO CIRCUNFLEXO
Deixará de existir em:
palavras que terminam com hiato “oo” (Ex: vôo e enjôo serão escritos como “voo” e “enjoo”)
terceiras pessoas do plural do presente do indicativo ou do subjuntivo dos verbos dar, ler, crer e ver (ex: Lêem, vêem, crêem e dêem serão escritos como “leem”, “veem”, “creem” e “deem”)
ACENTO AGUDO
Será abolido em palavras terminadas com “eia” e “oia” (ex: idéia e jibóia serão escritos como “ideia” e “jiboia”.
Nas palavras paroxítonas, com “i” e “u” tônicos, quando precedidos de ditongo. Exemplos: “feiúra” e “baiúca” passam a ser grafadas “feiura” e “baiuca”
Nas formas verbais que têm o acento tônico na raiz, com “u” tônico precedido de “g” ou “q” e seguido de “e” ou “i”. Com isso, algumas poucas formas de verbos, como averigúe (averiguar), apazigúe (apaziguar) e argúem (arg(ü/u)ir), passam a ser grafadas averigue, apazigue, arguem
ALFABETO
O alfabeto agora contará com as letras “k”, “w” e “y”, somando um total de 26 letras

quinta-feira, 18 de março de 2010

Projeto -Xilogravando a Vida


Xilogravando a Vida

Introdução
O Brasil possui uma grande riqueza cultura. A escola tem papel primordial entre a cultura e a aprendizagem significativa.
A Educação tem papel primordial na formação cultural dos educandos, quando se trata de construir o conhecimento a partir da realidade.
A literatura de cordel é mais um desses exemplos da nossa riqueza cultural.
Ela é assim chamada pela forma como são vendidos os folhetos, dependurados em barbantes (cordão), nas feiras, mercados, praças e bancas de jornal, principalmente das cidades do interior e nos subúrbios das grandes cidades. Essa denominação foi dada pelos intelectuais e é como aparece em alguns dicionários. O povo se refere à literatura de cordel apenas como folheto.
A tradição dessas publicações populares, geralmente em versos, vem da Europa. No século XVIII, já era comum entre os portugueses a expressão literatura de cego, por causa da lei promulgada por Dom João V, em 1789, permitindo à Irmandade dos Homens Cegos de Lisboa negociar com esse tipo de publicação.
Esse tipo de literatura não existe apenas no Brasil, mas, também, na Sicilia (Itália), na Espanha, no México e em Portugal. Na Espanha é chamada de pliego de cordel e pliegos sueltos (folhas soltas). Em todos esses locais há literatura popular em versos.
Segundo Luís da Câmara Cascudo, no livro Vaqueiros e cantadores (Porto Alegre: Globo, 1939. p.16) os folhetos foram introduzidos no Brasil pelo cantador Silvino Pirauá de Lima e depois pela dupla Leandro Gomes de Barros e Francisco das Chagas Batista. No início da publicação da literatura de cordel no País, muitos autores de folhetos eram também cantadores, que improvisavam versos, viajando pelas fazendas, vilarejos e cidades pequenas do sertão. Com a criação de imprensas particulares em casas e barracas de poetas, mudou o sistema de divulgação. O autor do folheto podia ficar num mesmo lugar a maior parte do tempo, porque suas obras eram vendidas por folheteiros ou revendedores empregados por ele.
O poeta popular é o representante do povo, o repórter dos acontecimentos da vida no Nordeste do Brasil. Não há limite na escolha dos temas para a criação de um folheto.

A importância do Cordel na Sala de Aulapor José Romero Araújo Cardoso
Veículo de fabuloso fomento à identidade regional, o cordel tem nas camadas populares seus mais constantes e fiéis consumidores, sendo através dos tempos valorizado e cultuado como a verdadeira e autêntica literatura nordestina, o livro de bolso do povo da região.
Há ênfase a diversos clássicos da Literatura de Cordel, os quais são estudados com seriedade em importantes academias espalhadas mundo a fora, não obstante ser recente o estudo desse gênero em universidades brasileiras.
Entre esses, destacam-se as produções de Leandro Gomes de Barros, José Martins de Athayde, José Camelo de Melo, José Pacheco, José Ferreira de Lima, entre outros, inspiradores do Movimento Armorial, criado pela genialidade ímpar de Ariano Suassuna.
A importância de estudar o cordel em sala de aula está sendo enfatizada em projeto ousado e inovador, por título Acorda Cordel, coordenado pelo poeta popular, radialista, ilustrador e publicitário cearense Arievaldo Viana, nascido aos 18 de setembro de 1967, nos sertões adustos de Quixeramobim, terra que também viu nascer o beato Antônio Conselheiro.
Intitulado Acorda Cordel na Sala de Aula, folheto de número 70 da Coleção Queima-Bucha, publicado em Mossoró, Estado do Rio Grande do Norte, em janeiro de 2006, esse cordel traz ilustração de capa do próprio autor.
Vale ressaltar que Arievaldo Viana foi eleito no ano de 2000, membro da Academia Brasileira de Literatura de Cordel, ocupando a cadeira de número 40, cujo patrono é o poeta popular João Melchíades Ferreira.
Arievaldo Viana desenvolve sua verve extraordinária alertando sobre a necessidade de primar por normas ortográficas e gramaticais corretas, tendo em vista que o cordel, quando usado para a alfabetização, principalmente de jovens e adultos, deve respeitar a linguagem corrente, sem erros grosseiros que atrapalhem os objetivos propostos em seu projeto de fomento ao processo ensino-aprendizagem.
O autor sintetiza a influência do cordel em sua vida, desde a infância, quando se verificou o contato do mesmo com grandes nomes da literatura regional, cujas histórias eram lidas pela avó com o frenético entusiasmo de quem se rende aos encantos das bravuras e feitos épicos narrados primorosamente em folhetos de diversos mestres do passado.
Arievaldo Viana confessa, sem titubear, que os versos geniais decorados de diversos cordéis, tiveram influência mais incisiva que os livros nos quais estudou. O cordel tinha decisiva importância na formação do povo nordestino em razão que o advento do rádio e da televisão era pouco enfático. A mídia ainda não havia contaminado efetivamente o imaginário do povo nordestino.
A fim de que recuperemos nossa identidade vilipendiada pelos rumos da globalização, o autor frisa a importância de que cada biblioteca estruture sua cordelteca como fonte de saber.
Aviso singular quanto à utilidade do cordel, está contido na necessidade da observância da métrica, rima e oração que cada folheto deve conter, visto que, na brilhante advertência do autor, deve existir seqüência lógica para que o estudo seja contemplado de êxitos.
A influência da avó é destacada intensamente no folheto, como forma de exaltar a importância do cordel na sala de aula, pois conforme o autor, esta teria sido sua mais completa fonte de inspiração para que se desabrochasse o amor pelo gênero mais identificador da verdadeira cultura nordestina.






















JUSTIFICATIVA
Veículo de fabuloso fomento à identidade regional, o cordel tem nas camadas populares seus mais constantes e fiéis consumidores, sendo através dos tempos valorizado e cultuado como a verdadeira e autêntica literatura nordestina, o livro de bolso do povo da região.
Há ênfase a diversos clássicos da Literatura de Cordel, os quais são estudados com seriedade em importantes academias espalhadas mundo a fora, não obstante ser recente o estudo desse gênero em universidades brasileiras.
Entre esses, destacam-se as produções de Leandro Gomes de Barros, José Martins de Athayde, José Camelo de Melo, José Pacheco, José Ferreira de Lima, entre outros, inspiradores do Movimento Armorial, criado pela genialidade ímpar de Ariano Suassuna.
A importância de estudar o cordel em sala de aula é por desenvolver e alertar os educandos sobre a necessidade de primar por normas ortográficas e gramaticais corretas, tendo em vista que o cordel, quando usado para a alfabetização, principalmente de jovens e adultos, deve respeitar a linguagem corrente, sem erros grosseiros que atrapalhem o processo ensino-aprendizagem. Assim como a necessidade da rima e oração que cada folheto deve conter, visto que deve existir seqüência lógica para que o estudo seja contemplado de êxitos.
Além de todo este trabalho estrutural em Língua Portuguesa, existe também, a valorização artística que a Literatura de Cordel nos proporciona, tanto literalmente como em suas capas que possuem a Xilogravura.


OBJETIVOS

*Reconhecer a importância da literatura de cordel enquanto patrimônio histórico e cultural do povo paraibano, nordestino e brasileiro. * Utilizar a poesia de cordel como recurso pedagógico para debater temas relacionados à educação escolar como cidadania, solidariedade, preconceito, discriminação racial, consciência ambiental, espiritualidade, ética, educação sexual, combate às drogas, violência, condição social da população, amor ao próximo.*Estimular a leitura, produção e edição de folhetos de cordel entre professores, alunos e demais integrantes da comunidade escolar. * Contribuir para o resgate da literatura de cordel na perspectiva de transformá-la em veículo de comunicação de massa.
*Interesse por ouvir e manifestar sentimentos, experiências, idéias e opiniões.

*Permitir a democratização do acesso ao universo popular (folclórico) e informação histórica.

*Despertar o aluno para o sentido estético e para a fruição da expressão artística, nas suas mais diversas manifestações.

*Oferecer ao aluno amplo domínio ativo do discurso nas diversas situações comunicativas (dança, teatro, discurso, canto, etc), ampliando suas possibilidades de participação social no exercício de cidadania.

*Permitir o uso efetivo da linguagem em situações lingüisticamente significativas, transformando-os em conhecimento próprio, através da ação sobre ele.

*Preocupação com a comunicação nos intercâmbios (português e inglês): fazer-se entender e procurar entender os outros.

*Auto-estima, respeito mútuo e integração.

*Respeito diante de colocações de outras pessoas, no que se refere as idéias.

*Possibilitar que os amantes do gênero cordel possam trocar, declamar, comentar; ler e ouvir textos dos repentistas; produzir folhetos de cordel.

*Manifestar sentimentos, experiências, idéias e opiniões, construindo critérios próprios para selecionar o que vão ler, considerando tanto suas preferências.

*Começar a assumir o ponto de vista de leitor ao reler seus escritos, revisando o texto e cuidando de sua legibilidade.

*Revisar o texto do ponto de vista ortográfico, considerando as regularidades aprendidas e a ortografia convencional.

*Analisar e refletir, com ajuda do professor e dos colegas, acerca de recursos lingüísticos utilizados na resolução de problemas colocados pelas diversas situações de produção dos textos (inglês e português), compartilhando descobertas sobre as regularidades que regem a língua, sistematizando conhecimentos relativos a aspectos discursivos,
gramaticais e ortográficos.

*Utilizar dados disponíveis nos textos, como aspectos da diagramação e recursos gráficos próprios dos textos poéticos, para fazer antecipações e verificá-las.

*Adquirir fluência na leitura dos cordéis.

*Desenvolver sensibilidade e gosto pela leitura de textos poéticos.

*Recitar os cordéis com ritmo e entonação adequados ao texto.

*Visita do Poeta Cordelista Moreira de Acopiara e apreciação de suas declamações poéticas.

*Visitação ao Museu Lasar Segall com apreciação de gravuras.



ETAPAS PREVISTAS


Algumas temáticas mais expressivas na literatura de cordel, serão trabalhadas:

*Romances: histórias de amor não-correspondido, virtudes ou sacrifícios.

*Ciclo mágico e maravilhoso: histórias da carochinha, que falam de príncipes, fadas, dragões e reinos encantados.

* Ciclos do cangaço e religioso: apresentam o imaginário nordestino ligado a figuras como Lampião, Antônio Silvino, Padre Cícero, Antônio Conselheiro e frei Damião.

* Noticiosos: funcionam como jornais. Mesmo já sabendo o que aconteceu, a população compra o folheto para ler a visão do poeta.

* Histórias de valentia: apresentam personagens lendários na região

*Anti-heróis: falam de nordestinos que vencem mais pela esperteza do que pela força. João Grilo e Pedro Malazartes foram imortalizados pelo cordel.

* Humorísticos e picarescos: os mais populares. Contam fatos como A Dor de Barriga de um Noivo e A Mulher Que Trocou o Marido por uma TV a Cores.

* Exemplos morais: deixam uma lição.

* Pelejas: relatos de cantorias entre repentistas. Os textos são frutos da imaginação do cordelista.

*Folhetos de discussão: apresentam dois pontos de vista sobre uma mesma questão..

* Outros gêneros: há ainda folhetos de conselhos, profecias, cachorradas, descaração, política, educação etc.


PROCEDIMENTOS

*História da Literatura de Cordel;

*Trabalho com diferentes gêneros literários;

*Produção textual bibliográfica utilizando a Língua Português e Inglesa;

*Estudo sobre a história da xilogravura;

*Técnicas de xilogravura;

*Estudo sobre Versificação;

*Vida e Obra dos Principais Cordelistas;

*Vida e Obras do Artista Lasar Segall, assim como costumes

*Visita do Poeta Cordelista Moreira de Acopiara e apreciação de suas declamações poéticas, no dia 09 de Outubro às 19 horas.

*Visita ao “Museu Lasar Segall” :
Criar, construir, apreciar e representar são ações que devem estar presentes na construção do conhecimento, oportunizando a expressão e a descoberta das próprias aptidões. Por meio da arte é possível aprender a expressar idéias e sentimentos.
O estudo contextualizado dos principais mestres, bem como de suas técnicas em pintura, escultura e xilogravura poderão ser fontes de novas informações e inspirações.
Com o desenho sobre placa de isopor (bandejas de alimentos) e impressão com guache preta sobre papel, estimulando a observação e o conceito de imagem espelhada, iniciaremos o trabalho com a gravura.
Com o objetivo de ampliar o repertório cultural de nossos alunos, estimulando a criatividade e habilidades, é que resolvemos relacionar o nosso Projeto a visita ao Museu Lasar Segall.
Acreditamos que a apreciação de obras assim como a atividade plástica no ateliê, estimularão a criatividade, proporcionando aos educandos a reflexão e observação de diferentes formas de manifestações artísticas.




























RECURSOS
*Papel reciclado;

*Madeira;

*Tinta;

*Transparências;

*Isopor;

*Pincel;

*Goivas;

*Formão;

*2º Concurso Paulista de Cordel- Amostras de cordéis para análise;

*Textos extraídos dos sites: www.ablc.com.br,www.teatroemcordel.com.br,www.camarabrasileira.com/cordel,

*Dicionário Brasileiro de Literatura de Cordel ;

*DVD’S: Auto da Compadecida, Lisbela e o Prisioneiro;

*Ônibus.































PRODUTO FINAL

*Confecção de folhetos de cordel, com as biografias e xilogravuras feitas pelos alunos.



BIBLIOGRAFIA

*Textos extraídos do site: http://www.fundaj.gov.br/notitia/servlet/newstorm.ns.presentation.NavigationServlet?publicationCode=16&pageCode=308&textCode=853
www.ablc.com.br,www.teatroemcordel.com.br,www.camarabrasileira.com/cordel, http://www.museusegall.org.br/

*Dicionário Brasileiro de Literatura de Cordel ;

*Parâmetros Curriculares Nacionais