sexta-feira, 23 de abril de 2010

BULLYING

Bullying.
Não tem a menor graça!Você já foi alvo de gozação ou viu alguém sendo sacaneado constantemente? Não era brincadeira. Era o bullying em açãoVeridiana Mercatelli
A palavra Sem tradução para o português, bullying é toda agressão feita com a intenção de machucar outra pessoa ou até uma turma inteira. Mas, pra ser considerado bullying de verdade, também é preciso que essa atitude agressiva se repita uma porção de vezes. Sabe aquele garoto que fica gozando do colega todo santo dia, fazendo piadinhas infelizes a respeito da orelha de abano do garoto? Pois essa atitude grosseira, repetitiva, disfarçada de brincadeira, é o tal de bullying. Mas esse comportamento vai além dos apelidos maldosos. Ele também é uma característica de quem gosta de ofender, humilhar, discriminar, intimidar, enfim, de quem se diverte fazendo tudo o que faça uma menina (ou o menino) sofrer (veja mais exemplos em "As faces da maldade").
Jéssica cansou de ser chamada de "Choquito", por causa de suas espinhas. Aline fica triste sempre que tiram sarro dela, só porque gosta de um menino da classe. Jaqueline chora porque, de uma hora para outra, suas amigas passaram a excluí-la das conversas. O que essas três meninas têm em comum? Todas sofrem de um problema conhecido como bullying, que vem cada vez mais chamando a atenção de pais e professores .
Menino é diferente A prática do bullying nem sempre é igual para meninos e meninas. Segundo Aramis Lopes, pediatra e coordenador do Programa de Redução do Comportamento Agressivo entre Estudantes, os garotos são mais explícitos. É comum ver meninos tirando sarro de alguém na frente de todo mundo. "Já a menina é educada para ser mais recatada, discreta. Sendo assim, a estratégia delas é outra", explica o médico. É isso mesmo! A menina é mais sutil e vai, como se diz, "comendo pelas bordas". Uma fofoquinha aqui, uma esnobada ali e lá está ela colocando em prática sua maldade. "A princípio, elas são amigas. Mas, quando vai ver, uma garota já está sendo vítima de difamação e exclusão dentro de seu grupo", acrescenta Aramis.
Mas, quando o assunto é gozação na frente de todo mundo, como nos casos em que o cidadão grita um apelido infeliz pelos quatro cantos da escola, a pedagoga Karen Kaufmann Sacchetto, da Escola São Gabriel Pompéia, em São Paulo, tem a saída: "Evite reforçar essa atitude. Tente ignorar o máximo que puder". E Aramis complementa: "Saia de perto, para a brincadeira não continuar e você não sofrer".
Uma outra forma de agressão tem crescido, silenciosa, no meio dos adolescentes: é o cyberbullying. Pouco se fala sobre o assunto no Brasil, mas acontece com muita freqüência na internet. Quer exemplos? Os sites de ódio, as comunidades preconceituosas do Orkut, os blogs com mensagens negativas sobre uma pessoa ou um grupo... Fugir disso é fácil. Basta não fazer parte dessa galera de jeito nenhum.
As faces da maldade
Veja o que é considerado bullying pela Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e à Adolescência (Abrapia): colocar apelidos ofender zoar gozar encarnar sacanear humilhar fazer sofrer discriminar excluir isolar ignorar intimidar perseguir assediar aterrorizar amedrontar tiranizar dominar agredir bater chutar empurrar ferir roubar quebrar pertences.
Contar ou não, eis a questãoE os pais, como ficam nessa história toda? "Se tiver coragem, conte a eles, pois podem ajudá-la", diz Karen. Porém o pediatra Aramis alerta: "Procure alguém de sua confiança, um colega, um professor, um funcionário da escola, ou seus pais e conte o que se passa com você. De preferência, os pais só devem interferir com o consentimento dos filhos". Se você estiver certa de que quer a ajuda de seus pais nessa luta, peça uma mãozinha. Do contrário, se tiver medo de que a situação piore, busque apenas o apoio deles, mas não desista de tentar se livrar desse sofrimento. Ficar quieta e aceitar todos os tipos de maldade é o comportamento mais incorreto. Muitas vezes, quando ficamos chateadas não há nada melhor do que o colo e os conselhos do pai e da mãe para nos dar um calorzinho no coração.
A diretoria da escola também pode ser avisada, principalmente em casos mais graves, como os de ameaça. Entretanto, se você não quer falar abertamente sobre o que está acontecendo, vale sugerir à diretoria que faça um programa de conscientização com os alunos. Você pode, por exemplo, dizer que tem visto alguns colegas sofrendo por causa do bullying e que seria muito bom se houvesse alguém para conversar com todos os alunos, alertando sobre esse mal.
Por que essas criaturas existem?Ninguém nasce com um "gene do bullying". Isso não é um defeito de fabricação. Normalmente, o chamado "agressor" começa com atitudes ruins desde criança. "Um exemplo é o caso da criança que fala palavrão, todo mundo acha bonitinho e ninguém impõe limites", aponta a pedagoga Karen Kaufmann. Quando ela se torna adolescente, leva suas "brincadeirinhas" de mau gosto na bagagem e atinge seus colegas da mesma idade. "O agressor impõe o seu comportamento dentro do grupo e, com isso, atrai seguidores, que passam a fazer maldades também. Dessa forma, se estourar algum problema, o líder joga a responsabilidade dos seus atos para cima dos outros e, ao mesmo tempo, diminui seu peso na consciência", explica Aramis. "Muitos garotos e garotas, por iniciativa própria, não fariam tantas maldades. Mas, para pertencer a um determinado grupo, acabam seguindo os passos do líder", acrescenta o especialista.
Portanto, se você encontrar uma turminha do mal como essas por perto, deixe-a para lá. O ditado "Não faça com os outros o que você não gostaria que lhe fizessem" é muito importante. Lembre-se sempre dele.
As conseqüênciasQuem já sofreu com o bullying sabe que não é fácil esquecer a humilhação. Por isso, é comum a vítima levar esse trauma para a vida adulta. Os efeitos mais comuns dessa agressão são depressão, insegurança, problemas na escola e síndrome do pânico. Em casos mais extremos, a vítima pode tornar-se violenta com os colegas ou, até mesmo, querer se matar.
Por isso, se você já foi - ou está sendo - alvo de maldades, não tenha vergonha nem receio de procurar ajuda profissional. Um psicólogo poderá auxiliá-la a superar esses traumas e a reagir com mais facilidade diante das agressões. Uma outra forma de livrar-se desse peso é desabafar com uma amiga bacana ou com alguém em quem você confia pra valer.

Bullying no cinema:


Alguns filmes sobre o tema. Meninas Malvadas: uma garota criada na selva africana só conhece uma escola aos 16 anos. Ela começa a andar com um grupo de patricinhas que adoram esnobar os outros. Para vingar-se, a adolescente passa a agir da mesma forma.
Nunca fui beijada: a jornalista Josie Geller recebe a difícil missão de fazer uma reportagem sobre o comportamento dos adolescentes na escola. Só que a moça nunca foi beijada e não era das mais populares na época de colégio. O filme mostra como a protagonista vira motivo de chacota para seus colegas.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Ortografia-5A,B,C

Mau ou Mal ? – Mau: indica qualidade,é um adjetivo.
O Antônimo de mau é bom.
Bom ou Bem ? - Indica modo,maneira ,é um advérbio.
O antônimo de mal é bem.
Exercícios:
1)- Reescreva as frases substituindo as palavras em destaque por antônimos.
a)- Ricardo foi bem nos testes.

b)- A poluição faz mal à saúde?
____________________________________________________________
c)- Você está dormindo bem esta semana.
____________________________________________________________
2)- Complete as frases com:
Mal ou Mau
a)- Eu danço __________ o trevo,mas sou boa sambista.
b)- O atleta jogou ___________,porque não treinou muito.
c)- O menino não era __________.ele só era _________ compreendido.
d)-O cãozinho que achamos estava _______ alimentado e sujo.
e)- Com esse _________tempo,será impossível viajar.
f)- Esse homem é ________ pintor.Veja a bagunça que ele fez!
Bem ou Bom
a)- Que __________! Ele já está passando ____________________.
b)- Eu quero muito _______ a você.querida!
c)- Amanheceu com _________ tempo. Há dias não via o sol.
d)- Passar uns dias na praia me fez ____________.
F)- É tão _________ ver você de novo!
3)- Reescreva as frases no plural.
a)- Há mal que vem pra bem.
____________________________________________________________
b)- O bom amigo é aquele que nos ouve.
____________________________________________________________
c)- Esse menino não é tão mau assim.
____________________________________________________________
4)- Observe as palavras em destaque e escreva se é um adjetivo ou um adjetivo.
a)- A comida apimentada me fez mal.
b)- Hum! Este banheiro está com um mau cheiro...
c)-Mal conseguiu dormir com todo esse barulho.
d)- Pedro, deixe de ser mau e pare de amolar o gato.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Crônicas-Leitura-Produção de texto e leitura

Crônica do AmorNinguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo a porta.O amor não é chegado a fazer contas, não obedece à razão. O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar.Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referenciais.Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca.Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera.Você ama aquela petulante. Você escreveu dúzias de cartas que ela não respondeu, você deu flores que ela deixou a seco.Você gosta de rock e ela de chorinho, você gosta de praia e ela tem alergia a sol, você abomina Natal e ela detesta o Ano Novo, nem noódio vocês combinam. Então?Então, que ela tem um jeito de sorrir que o deixa imobilizado, o beijo dela é mais viciante do que LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicar com você. Isso tem nome.Você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontra no armário. Ele não emplaca uma semana nos empregos, está sempre duro, e é meio galinha. Ele não tem amenor vocação para príncipe encantado e ainda assim você não consegue despachá-lo.Quando a mão dele toca na sua nuca, você derrete feito manteiga. Ele toca gaita na boca, adora animais e escreve poemas. Por que você amaeste cara?Não pergunte pra mim; você é inteligente. Lê livros, revistas, jornais. Gosta dos filmes dos irmãos Coen e do Robert Altman, mas sabe que uma boa comédia romântica também tem seu valor.É bonita. Seu cabelo nasceu para ser sacudido num comercial de xampu e seu corpo tem todas as curvas no lugar. Independente, emprego fixo, bom saldo no banco. Gosta de viajar, de música, tem loucurapor computador e seu fettucine ao pesto é imbatível.Você tem bom humor, não pega no pé de ninguém e adora sexo. Com um currículo desse, criatura, por que está sem um amor?Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados.Não funciona assim. Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível.Honestos existem aos milhares, generosos têm às pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó!Mas ninguém consegue ser do jeito que o amor da sua vida é! Pense nisso. Pedir é a maneira mais eficaz de merecer. É a contingência maior de quem precisa.Arnaldo Jabor

EU TE AMO... NÃO DIZ TUDO!Você sabe que é amado(a) porque lhe disseram isso?A demonstração de amor requer mais do que beijos, sexo e palavras.Sentir-se amado é sentir que a pessoa tem interesse real na sua vida, Que zela pela sua felicidade, Que se preocupa quando as coisas não estão dando certo, Que se coloca a postos para ouvir suas dúvidas, E que dá uma sacudida em você quando for preciso.Ser amado é ver que ele(a) lembra de coisas que você contou dois anos atrás, É ver como ele(a) fica triste quando você está triste, E como sorri com delicadeza quando diz que você está fazendo uma tempestade em copo d'água. Sente-se amado aquele que não vê transformada a mágoa em munição na hora da discussão.Sente-se amado aquele que se sente aceito, que se sente inteiro.Aquele que sabe que tudo pode ser dito e compreendido. Sente-se amado quem se sente seguro para ser exatamente como é, Sem inventar um personagem para a relação, Pois personagem nenhum se sustenta muito tempo.Sente-se amado quem não ofega, mas suspira; Quem não levanta a voz, mas fala; Quem não concorda, mas escuta. Agora, sente-se e escute: Eu te amo não diz tudo!Arnaldo Jabor

Faleceu ontem a pessoa que atrapalhava sua vida... Um dia, quando os funcionários chegaram para trabalhar, encontraram na portaria um cartaz enorme, no qual estava escrito:"Faleceu ontem a pessoa que atrapalhava sua vida na Empresa. Você está convidado para o velório na quadra de esportes".No início, todos se entristeceram com a morte de alguém, mas depois de algum tempo, ficaram curiosos para saber quem estava atrapalhando sua vida e bloqueando seu crescimento na empresa. A agitação na quadra de esportes era tão grande, que foi preciso chamar os seguranças para organizar a fila do velório. Conforme as pessoas iam se aproximando do caixão, a excitação aumentava:- Quem será que estava atrapalhando o meu progresso ?- Ainda bem que esse infeliz morreu !Um a um, os funcionários, agitados, se aproximavam do caixão, olhavam pelo visor do caixão a fim de reconhecer o defunto, engoliam em seco e saiam de cabeça abaixada, sem nada falar uns com os outros. Ficavam no mais absoluto silêncio, como se tivessem sido atingidos no fundo da alma e dirigiam-se para suas salas. Todos, muito curiosos mantinham-se na fila até chegar a sua vez de verificar quem estava no caixão e que tinha atrapalhado tanto a cada um deles.A pergunta ecoava na mente de todos: "Quem está nesse caixão"?No visor do caixão havia um espelho e cada um via a si mesmo... Só existe uma pessoa capaz de limitar seu crescimento: VOCÊ MESMO! Você é a única pessoa que pode fazer a revolução de sua vida. Você é a única pessoa que pode prejudicar a sua vida. Você é a única pessoa que pode ajudar a si mesmo. "SUA VIDA NÃO MUDA QUANDO SEU CHEFE MUDA, QUANDO SUA EMPRESA MUDA, QUANDO SEUS PAIS MUDAM, QUANDO SEU(SUA) NAMORADO(A) MUDA. SUA VIDA MUDA... QUANDO VOCÊ MUDA! VOCÊ É O ÚNICO RESPONSÁVEL POR ELA."O mundo é como um espelho que devolve a cada pessoa o reflexo de seus próprios pensamentos e seus atos. A maneira como você encara a vida é que faz toda diferença. A vida muda, quando "você muda".Luís Fernando Veríssimo


Era uma vez... numa terra muito distante...uma princesa linda, independente e cheia de auto-estima.Ela se deparou com uma rã enquanto contemplava a natureza e pensava em como o maravilhoso lago do seu castelo era relaxante e ecológico... Então, a rã pulou para o seu colo e disse: linda princesa, eu já fui um príncipe muito bonito. Uma bruxa má lançou-me um encanto e transformei-me nesta rã asquerosa. Um beijo teu, no entanto, há de me transformar de novo num belo príncipe e poderemos casar e constituir lar feliz no teu lindo castelo. A tua mãe poderia vir morar conosco e tu poderias preparar o meu jantar, lavar as minhas roupas, criar os nossos filhos e seríamos felizes para sempre... Naquela noite, enquanto saboreava pernas de rã sautée, acompanhadas de um cremoso molho acebolado e de um finíssimo vinho branco, a princesa sorria, pensando consigo mesma: - Eu, hein?... nem morta!Luís Fernando Veríssimo


Senhor, dê-me serenidade para aceitar as coisas que não posso mudar,a coragem para mudar as coisas que não posso aceitare a sabedoria para esconder os corpos daquelas pessoas que eu tive que matar por estarem me enchendo o saco. Também, me ajude a ser cuidadoso com os calos em que piso hoje, poiseles podem estar conectados aos sacos que terei que puxar amanhã. Ajude-me, sempre, a dar 100% no meu trabalho... - 12% na segunda-feira, - 23% na terça-feira, - 40% na quarta-feira, - 20% na quinta-feira, - 5% na sexta-feira. E... Ajude-me sempre a lembrar,quando estiver tendo um dia realmente ruim e todos parecerem estar me enchendo o saco,que são necessários 42 músculos para socar alguém e apenas 4 para estender meu dedo médio e mandá-lo para aquele lugar... Que assim seja!!! Viva todos os dias de sua vida como se fosse o último.Um dia, você acerta.Luís Fernando Veríssimo

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Noticía de última hora-Produção de Texto e Leitura 6a,7a,7b

1) Escolha uma notícia e responda. Não se esqueça de colar no caderno.

Manchete:



O que aconteceu?




Quem estava envolvido?




Onde aconteceu?



Quando aconteceu?




Por que aconteceu?




Como aconteceu?

"O mistério do lápis de Adilson"-5a,b,c

__Professor, meu lápis sumiu! Pegaram o meu lápis.
A classe, de ponta a ponta, da porta à janela, do teto ao chão, do fio de cabelo ao pé, calou-se. Fez-se um silêncio cheio de barulho dos olhos que se moviam na direção do autor da exclamação.
Era Adilson Barriga Vazia, apelido que recebera por nunca levar lanche e sempre beliscar um pedacinho do alimento do colega mais próximo.
De novo sua súplica:
__ Professor, roubaram meu lápis! Meu lápis de estimação.
A palavra estimação deu novo ânimo ao fato. Mas tudo de Adilson era de estimação, recordação, lembrança, etc.
O professor, meio sem jeito e sem saber o que fazer para solucionar o problema, deu um palpite:
__ Procure melhor, Adilson. Pode estar perdido entre suas coisas.
A resposta do Barriga veio logo:
__ Não está, não. Eu já procurei.
A classe impacientou-se. As sugestões começaram a aparecer.
__Não saia do lugar, Barriga Vazia, vamos chamar detetives.
Risos.
__ Precisamos encontrar pistas.
Mesmo brincando e gozando da situação, ninguém queria levar para casa a suspeita de ter roubado o lápis de Adilson.
__Isso vai dar livro: O mistério do lápis de Adilson.
__ Vai dar novela: “Recordações de um lápis sumido”.
__ Ora, pessoal. Nada disso. Qualquer coisa que acontece, lá vem vocês com esta conversa de crime, detetive, pistas... Acho que andam vendo televisão em demasia – justificou uma garota de óculos de aro fino.
__ Podemos resolver o problema de outro modo.
__ Qual é a sua sugestão? – perguntou-lhe o professor.
__ Procurar em toda a sala, para tirarmos a suspeita que pesa sobre nós. Se não acharmos aqui... Como fica?
__Fica a certeza de que ninguém pegou o lápis do Adilson.
A proposta foi aceita, mas ainda sobraram algumas brincadeiras.
__ Precisamos de um detetive!
__Um roubo sem solução!
Feita a busca em toda a classe, nos bolsos, nas bolsas, nos cantos, no cesto de lixo... Nada. Só ficou faltando o próprio Adilson.
__ Agora é sua vez, Barriga Vazia.
__ Mas... Eu sou o dono... Eu já olhei...
__ Nada disso. É sua vez.
Sem saída, Adilson deixou-se ser revistado. Procuraram e procuraram. Encontraram muitos lápis no material do Adilson, mas ele se limitava a dizer:
__ Não é este... Nem este... Nem este...
O lápis não foi encontrado, a aula continuou e todos levaram a suspeita para casa.
Algum tempo depois, Adilson, conversando com um de seus colegas de classe, confessou-lhe:
__ Não havia lápis de estimação. Eu inventei o lápis e o sumiço.
Curioso, o colega perguntou:
__ Por que você fez aquilo?
Adilson fez cara de mais esperto e respondeu:
__Porque a aula estava muito chata e eu quis movimentar o ambiente!
GARCIA, Edson Gabriel. Meninos & meninas. São Paulo, Loyola, 1 990



Produzindo o texto:



Quando Adilson disse que haviam roubado seu lápis de estimação, a aula ficou bem agitada. Escreva no caderno sobre um acontecimento que ocorreu em sua sala de aula ou no pátio da escola e que agitou o ambiente.
Siga o seguinte roteiro, procurando dar início, meio e fim para a história que você vai narrar, isto é, contar:
· Onde e quando ocorreu a agitação?
· Qual foi a causa, ou seja, por que aconteceu esse fato?
· Como foi a agitação?
· Como ela terminou?

OS FILHOS DO CARVÃO-Prod. de Texto e Leitura-6a,7a,7b

No Brasil, existem muitas crianças que trabalham desde pequenas, e que por isso não podem ter atividades normais de criança como brincar e ir à escola.
Você sabia que o carvão é a lenha do eucalipto queimado em fornos chamados de rabos quentes? E que rabo quente é uma espécie de iglu (que nem a casa dos esquimós) feitos de tijolo e barro, que arde e estala com o fogo acesso durante três dias?
Pois é. Só que, para fazer o eucalipto virar carvão, muitas crianças trabalham junto com seus pais.
Quem contou e até mostrou tudo isso para minha professora foi a Luciane, uma menina de 15 anos, que vive numa fazenda em Água Clara, no Mato Grosso do Sul. Ela tem mais dois irmãos adolescentes e duas irmãs pequenas. Todos trabalham com o pai na carvoaria. Escute só o que ela falou:
“O médico me proibiu de mexer com fumaça, pois já tive pneumonia. Mas meu pai não agüenta trabalhar sozinho. Desde os 7 anos ajudo ele. Comecei fazendo porta de forno, depois aprendi de tudo.
Tenho que transportar a lenha, botar fogo, esperar esfriar e retirar o carvão. Tem tanta coisa para fazer numa carvoaria que de noite, a gente dorme até em pé”.
Agora reflita um pouco, de como deve ser horrível a gente não poder deitar numa cama macia, cheirosa e quentinha, ainda mais quando está caindo de cansado. Esta história, só tem fumaça e tristeza. Se eu fosse pintar, só usaria o lápis cinza. E o preto também, claro, para pintar o carvão e o gato.
Sabe o que é esse gato? É o homem que contrata os carvoejadores e depois leva para morar em barracas, dentro das florestas onde estão os eucaliptos que vão virar carvão. É ali, no meio da fumaça e longe da cidade, que famílias como a de Luciane vivem. E não pensem que é só em Água Clara. A Dona Catarina disse que em Minas Gerais, na Bahia e no Pará, também existem crianças assim.
Esta história de Cinza-triste me fez lembrar de amarelinha. É que minha mãe sempre me dá um pedaço de carvão quando eu quero riscar uma amarelinha na calçada. É melhor que giz, porque o preto aparece mais.
Será que estas crianças do carvão já brincaram uma vez de amarelinha?
Autoras: Jô Azevedo, Iolanda Huzak, Cristina Porto. Trechos do livro Serafina e a criança que trabalha: Histórias de verdade - São Paulo, Ática, 1996



Estruture uma reportagem sobre o tema central deste texto

sábado, 10 de abril de 2010

Produção de Texto e Leitura-6a,7a,7b


Após a leitura das manchetes-frases reescreva-as em seu caderno fazendo as correções necessárias:
FRASES PUBLICADAS EM JORNAIS DO RIO DE JANEIRO
"A nova terapia traz esperanças a todos os que morrem de câncer a cada ano."
JORNAL DO BRASIL
(na cova?)
"Apesar da meteorologia estar em greve, o tempo esfriou ontem intensamente."
O GLOBO
(o frio não estava filiado ao sindicato grevista)
"Os sete artistas compõem um trio de talento."
EXTRA
(hã?)
"A vítima foi estrangulada a golpes de facão."
O DIA
(uma nova modalidade de estrangulamento)
"Os nossos leitores nos desculparão por esse erro indesculpável.“
O GLOBO
(de modo algum!)
"No corredor do hospital psiquiátrico os doentes corriam como loucos."
O DIA
(naturalmente....)
"Ela contraiu a doença na época que ainda estava viva."
JORNAL DO BRASIL
(jura?)
"Parece que ela foi morta pelo seu assassino.“
EXTRA
(não diga!)
"Ferido no joelho, ele perdeu a cabeça."
O DIA
(espera, onde foi o machucado mesmo?)
"O acidente foi no triste e célebre Retângulo das Bermudas."
EXTRA
(gente, mas até ontem era um triângulo!)
"O tribunal, após breve deliberação, foi condenado a um mês de prisão.“
O DIA
(e será que ele tem cela especial?)
"O velho reformado, antes de apertar o pescoço da mulher até a morte,
se suicidou.“
O DIA
(seria a volta dos mortos-vivos?)
"A polícia e a justiça são as duas mãos de um mesmo braço.“
EXTRA
(que aberração!)
" Depois de algum tempo, a água corrente foi instalada no cemitério, para a satisfação
dos habitantes."
JORNAL DO BRASIL
(água no além para purificar as almas...)
"Há muitos redatores que, para quem veio do nada, são muito fiéis às suas origens."
O GLOBO
(do pó ao pó...)
"O aumento do desemprego foi de 0% em novembro.“
O GLOBO
(onde vamos parar desse jeito?)
"O presidente de honra é um jovem septuagenário de 81 anos.“
O DIA
(quanta confusão!)
"Quatro hectares de trigo foram queimados. A princípio, trata-se de um incêndio."
JORNAL DO BRASIL
(ah, achei que fosse uma churrascada!)
"Na chegada da polícia, o cadáver se encontrava rigorosamente imóvel.“
EXTRA
(viu como ele é disciplinado?)
"O cadáver foi encontrado morto dentro do carro."
O DIA
(sem comentários)
"Prefeito de interior vai dormir bem, e acorda morto.“
O DIA

(acorda??!!!)

5 a,b,c Leitura e interpetação do texto

Após a leitura responder a questão referente ao texto no seu caderno de Língua Portuguesa
HISTÓRIA ESTRANHA
Luis Fernando Verissimo

Um homem vem caminhando por um parque quando de repente se vê com sete anos deidade. Está com quarenta, quarenta e poucos. De repente dá com ele mesmo chutando umabola perto de um banco onde está a sua babá fazendo tricó. Não tem a menor dúvida que é elemesmo. Reconhece a sua própria cara, reconhece o banco e a babá. Tem uma vaga lembrançadaquela cena. Um dia ele estava jogando bola no parque quando de repente aproximou-se umhomem e...O homem aproxima-se dele mesmo. Ajoelha-se, põe as mãos nos seus ombros e olhanos seus olhos. Seus olhos se enchem de lágrimas. Sente uma coisa no peito. Que coisa é avida. Que coisa pior ainda é o tempo. Como eu era inocente. Como os meus olhos eram limpos.O homem tenta dizer alguma coisa, mas não encontra o que dizer. Apenas abraça a si mesmo,longamente. Depois sai caminhando, chorando, sem olhar para trás.O garoto fica olhando para a sua figura que se afasta. Também se reconheceu. E fica pensando, aborrecido: quando eu tiver quarenta, quarenta e poucos, como eu vou ser sentimental!


PARTE A: Análise Textual
1. Nessa unidade, aprendemos que um mesmo fato narrado pode ser analisado de diferentes pontos de vista. Como o homem se sentiu durante aquele encontro e como o garoto se sentiu?

8F-Atividade de recuperação

Entrega desta atividade será para o dia 26 de abril
Observação somente a resposta a caneta com nome,número e série
Partindo das explicações sobre agumentação,e do tema selecionado abaixo estruture uma argumentação com os fragmentos abaixo, utilize estes e acrescente mais se necessário

TEMA: “O mundo moderno caminha atualmente para sua própria destruição.”
POR QUÊ?
1 – Têm havido inúmeros conflitos internacionais.
2 – O meio ambiente encontra-se ameaçado por sério desequilíbrio ecológico.3 – Permanece o perigo de uma catástrofe nuclear.

Além disso, enfrentamos sério perigo relativo à utilização de energia atômica. Quer pelos acidentes que já ocorreram e podem acontecer novamente nas usinas nucleares, quer por um eventual confronto em uma guerra mundial, dificilmente poderíamos sobreviver diante do poder avassalador desses sofisticados armamentos.
Outra ameaça constante, é o desequilíbrio ecológico, provocado pela ambição desmedida de alguns, que promovem desmatamentos desordenados e poluem as águas dos rios. Tais atitudes contribuem para que o meio ambiente, em virtude de tantas agressões, acabe por se transformar num local desabitável.
Nestas últimas décadas, temos assistido, com certa preocupação, aos inúmeros conflitos internacionais que se sucedem. Muitos trazem na memória a triste lembrança das guerras do Vietnã, da Coréia e do Golfo Pérsico, as quais provocaram grande extermínio. Em nossos dias, testemunhamos conflitos na América Central que, envolvendo as grandes potências internacionais, poderiam conduzir-nos a um confronto mundial de proporções incalculáveis.
O mundo moderno caminha atualmente para sua própria destruição, pois tem havido inúmeros conflitos internacionais, o meio ambiente encontra-se ameaçado por sério desequilíbrio ecológico e, além do mais, permanece o perigo de uma catástrofe nuclear.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Grandes Cordelistas-Parte I

Cidadão de Diadema
A literatura de cordel, que foi muito importante para a formação da cultura brasileira, e que informou e alfabetizou muita gente num tempo em que rádio era coisa rara e jornal só circulava nas capitais e escolas eram escassas, vem sendo utilizada como instrumento de incentivo à leitura de jovens e adultos em São Paulo, especialmente em Diadema, onde reside o poeta cearense Moreira de Acopiara, por meio de palestras e debates com alunos em escolas estaduais e municipais.O poeta, nascido em Acopiara (daí o sobrenome artístico), usa a própria experiência para justificar o sonho de levar aos não-letrados ou pouco letrados o gosto pelas palavras. “Fui alfabetizado lendo jornal e cordel. Quando fui para a escola já era adulto, mas tive a sorte de ter uma mãe (Nair Rolim, falecida há três anos) que apesar de pouco estudo tinha sensibilidade e era uma leitora voraz e de bom gosto. Quando se casou levou para casa livros de Raquel de Queiroz, Graciliano Ramos, Machado de Assis e Castro Alves. E muitos cordéis. Por isso, antes de pisar em uma escola eu já tinha intimidade com as palavras”, relembrou Moreira.InspiraçãoO sonho de se tornar escritor brotou da leitura dos autores anteriormente citados. Patativa do Assaré, um dos mais importantes poetas populares do Brasil, foi outra grande fonte de inspiração. “Quando pequeno eu ouvia um programa que ele tinha numa rádio de Juazeiro, onde declamava seus poemas. Às vezes pensava: Quando crescer, quero ser como ele”.O cordel, lembra o escritor, foi um dos primeiros instrumentos de alfabetização de muitas famílias nordestinas. “Isso bem antes de eu nascer. No período da segunda guerra mundial (1939 a 1945), por exemplo, havia poucos jornais. Muitos cordelistas ouviam a notícia no rádio para depois produzir o chamado cordel reportagem, com o relato dos fatos”.OrigensMoreira de Acopiara – nascido em 1961, com o nome de Manoel Moreira Júnior, ensaiou seus primeiros versos com 14 anos. Desde então não parou. Aos 32 anos publicou o primeiro livro, Meu Jeito de Ser Feliz (1993). No total já são quatro livros publicados e perto de 100 cordéis. Seu livro mais recente, Com o Pé Direito na Frente (2003), está na terceira edição. “Em todos eles eu abordo a saudade da vida sertaneja, os problemas sociais, amor e humor”, resume.Recentemente Moreira de Acopiara esteve na Região, na cidade de Acopiara, onde organizou juntamente com outros cordelistas e violeiros o I Festival de Cantoria. Também participou do Programa Nordeste Caboclo, fazendo o lançamento do Livro Com o Pé direito na frente, composto por 31 poesias. Sendo esta sua terceira reedição. O livro traz poemas como iIdades, Perseguição, Um Soneto à Aristides Theodoro, Um carta a Satanás, Perdão, Senhor, entre outros como Dois Brasis, Com o Pé direito na Frente, titulo dado ao livro, A Política Restaurada, entre muitos outros.Moreira de Acopiara diz não ter tido uma infância dura, como a grande maioria dos meninos e meninas de sua idade. “O lugar onde nasci (sítio Cantinho) até hoje não tem energia elétrica. No entanto fui um privilegiado. Meu pai (Né Rufino) tinha terra e bom gado. Cresci no meio da fartura. Mas nos finais de semana e nas férias meu pai dispensava os empregados. Com isso, eu e meu irmão mais velho (Eduardo) tínhamos que pôr a mão na massa”.O outro lado da vida Moreira de Acopiara conheceu aos 20 anos de idade. O pai, já de idade avançada, vendeu a terra e todos se mudaram para a cidade. Sem perspectivas, o jeito foi fazer a mala e partir para São Paulo em busca de algum trabalho que lhe garantisse a sobrevivência. “Em Diadema fui acolhido por uma tia. Inicialmente trabalhei de auxiliar de escritório, mas foi pouco tempo. Depois trabalhei de garçom e, por fim, de vendedor”.Corria a década de 1980 e essa nova realidade reforçou no então jovem Moreira o desejo de se projetar como poeta. “Aprofundei-me na leitura dos clássicos da literatura universal e na produção textual, apesar do pouco tempo disponível. Hoje o meu processo de criação é diferente. Não escrevo nada. Quando decido fazer um poema sobre um determinado tema eu penso uma estrofe, memorizo, penso outra, mais outra, e quando dou fé o poema está pronto e retido na memória. Aí me sento e escrevo. Trabalhar como garçom me ajudou nesse sentido, porque eram muitas horas de muita correria e eu não podia parar para escrever. Foi nessa época que desenvolvi essa técnica de pensar meus poemas e memorizar tudo”, ressalta.ProfissionalismoHoje Moreira de Acopiara vive de poesia popular, especificamente literatura de cordel, que atravessa uma excelente fase. “Mas batalhei muito para isso”, acrescenta. Membro da Academia Brasileira de Literatura de Cordel (ABLC), desde 2005, o poeta Moreira de Acopiara tem percorrido o Brasil fazendo palestras em escolas e universidades. Também ministra ‘workshops’ e oficinas sobre literatura de cordel. Viaja ao Nordeste duas/três vezes por ano e tem por Acopiara um carinho muito especial. Tem mais dois livros prontos: Roda de Glosas e Fábrica de Verso, que deverão ser publicados brevemente. No momento trabalha em mais um livro, focado na cultura dos cantadores repentistas do Nordeste.


Patativa do Assaré Mestre do Cordel
Antônio Gonçalves da Silva, dito Patativa do Assaré, nasceu a 5 de março de 1909 na Serra de Santana, pequena propriedade rural, no município de Assaré, no Sul do Ceará. É o segundo filho de Pedro Gonçalves da Silva e Maria Pereira da Silva. Foi casado com D. Belinha, de cujo consórcio nasceram nove filhos. Publicou Inspiração Nordestina, em 1956, Cantos de Patativa, em 1966. Em 1970, Figueiredo Filho publicou seus poemas comentados Patativa do Assaré. Tem inúmeros folhetos de cordel e poemas publicados em revistas e jornais. Está sendo estudado na Sorbonne, na cadeira da Literatura Popular Universal, sob a regência do Professor Raymond Cantel. Patativa do Assaré era unanimidade no papel de poeta mais popular do Brasil. Para chegar onde chegou, tinha uma receita prosaica: dizia que para ser poeta não era preciso ser professor. 'Basta, no mês de maio, recolher um poema em cada flor brotada nas árvores do seu sertão', declamava. Cresceu ouvindo histórias, os ponteios da viola e folhetos de cordel. Em pouco tempo, a fama de menino violeiro se espalhou. Com oito anos trocou uma ovelha do pai por uma viola. Dez anos depois, viajou para o Pará e enfrentou muita peleja com cantadores. Quando voltou, estava consagrado: era o Patativa do Assaré. Nessa época os poetas populares vicejavam e muitos eram chamados de 'patativas' porque viviam cantando versos. Ele era apenas um deles. Para ser melhor identificado, adotou o nome de sua cidade. Filho de pequenos proprietários rurais, Patativa, nascido Antônio Gonçalves da Silva em Assaré, a 490 quilômetros de Fortaleza, inspirou músicos da velha e da nova geração e rendeu livros, biografias, estudos em universidades estrangeiras e peças de teatro. Também pudera. Ninguém soube tão bem cantar em verso e prosa os contrastes do sertão nordestino e a beleza de sua natureza. Talvez por isso, Patativa ainda influencie a arte feita hoje. O grupo pernambucano da nova geração 'Cordel do Fogo Encantado' bebe na fonte do poeta para compor suas letras. Luiz Gonzaga gravou muitas músicas dele, entre elas a que lançou Patativa comercialmente, 'A triste partida'. Há até quem compare as rimas e maneira de descrever as diferenças sociais do Brasil com as músicas do rapper carioca Gabriel Pensador. No teatro, sua vida foi tema da peça infantil 'Patativa do Assaré - o cearense do século', de Gilmar de Carvalho, e seu poema 'Meu querido jumento', do espetáculo de mesmo nome de Amir Haddad. Sobre sua vida, a obra mais recente é 'Poeta do Povo - Vida e obra de Patativa do Assaré' (Ed. CPC-Umes/2000), assinada pelo jornalista e pesquisador Assis Angelo, que reúne, além de obras inéditas, um ensaio fotográfico e um CD. Como todo bom sertanejo, Patativa começou a trabalhar duro na enxada ainda menino, mesmo tendo perdido um olho aos 4 anos. No livro 'Cante lá que eu canto cá', o poeta dizia que no sertão enfrentava a fome, a dor e a miséria, e que para 'ser poeta de vera é preciso ter sofrimento'. Patativa só passou seis meses na escola. Isso não o impediu de ser Doutor Honoris Causa de pelo menos três universidades. Não teve estudo, mas discutia com maestria a arte de versejar. Desde os 91 anos de idade com a saúde abalada por uma queda e a memória começando a faltar, Patativa dizia que não escrevia mais porque, ao longo de sua vida, 'já disse tudo que tinha de dizer'. Patativa morreu em 08 de julho de 2002 na cidade que lhe emprestava o nome.

Texto adaptado pela Professora Andrea

Você já ouviu falar em Literatura de Cordel....

O que é Literatura de Cordel?
Texto de:Francisco Diniz__________________________________Este texto faz parte do Cd Literatura de Cordel, de Francisco Diniz. Clique aqui para escutar a música
Literatura de CordelÉ poesia popular,É história contada em versosEm estrofes a rimar,Escrita em papel comumFeita pra ler ou cantar.A capa é em xilogravura,Trabalho de artesão,Que esculpe em madeiraUm desenho com ponçãoPreparando a matrizPra fazer reprodução.Mas pode ser um desenho,Uma foto, uma pintura,Cujo título, bem à mostra,Resume a escritura.É uma bela tradição,Que exprime nossa cultura.7 sílabas poéticas,Cada verso deve terPra ficar certo, bonitoE a métrica obedecer,Pra evitar o pé quebradoE a tradição manter.Os folhetos de cordel,Nas feiras eram vendidos,Pendurados num cordãoFalando do acontecido,De amor, luta e mistério,De fé e do desassistido.A minha literaturaDe cordel é reflexãoSobre a questão socialE orienta o cidadãoA valorizar a culturaE também a educação.Mas trata de outros temas:Da luta do bem contra o mal,Da crença do nosso povo,Do hilário, coisa e talE você acha nas bancasPor apenas um real.O cordel é uma expressãoDa autêntica poesiaDo povo da minha terraQue luta pra que um diaAcabem a fome e miséria,Haja paz e harmonia.Francisco DinizTexto ampliado em 17/11/2007_________________________________________Site: http://literaturadecordel.vila.bol.com.br E-mail: literaturadecordel@bol.com.br

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Jornal Mural-Passo a Passo

O jornal mural contribui como canal de comunicação estabelecido entre empresa e funcionário, alunos e escola,comunidade e escola,trazendo informações, muitas vezes, de maneira próxima à realidade do público interno da organização, usando diversos atrativos, como layouts criativos, coloridos e divertidos, e também uma linguagem informal capaz de despertar o interesse dos empregados por assuntos relacionados não só ao ambiente de trabalho, mas também ao lazer e ao divertimento em geral. Suas características são geralmente o enfoque sobre temas como negócios da empresa, recursos humanos, segurança, saúde, meio ambiente, responsabilidade social, lazer cultura, entre outros.
Para que seja bem elaborado e desperte o interesse do público o jornal mural conta com seis regras básicas: 1) Ter data regular; 2) Estar bem localizado; 3) Ser bem escrito; 4) Fácil de ler; 5) Ser bem diagramado e 6) Ser atraente
CARACTERÍSTICAS DO JORNAL MURAL
A utilização do JM é relevante e única. Ao contrário da mídia impressa, que pode ser levada para públicos externos, o Mural é uma comunicação dirigida essencialmente ao público interno, podendo, portanto, veicular dados reservados a este público.
Considerando em seu plano editorial, o JM pode ser descrito por suas próprias finalidades.
É um instrumento de comunicação rápida e imediata. As informações podem ser por ele veiculadas diariamente, merecendo o interesse e a curiosidade geral, tornando-o procurado por ser sempre fonte de novidades.
Mantém a comunicação programada da empresa, completando as mensagens de outros veículos, fixando-as de forma mais variada e simples.
Transmite as notícias quando acontecem, podendo acompanhar o que se passa na empresa.
É ideal para a divulgação do noticiário social como promoções, casamentos, nascimentos, aniversários, eliminando tais dados do jornal mensal, deixando espaço para informações mais importantes e contribuindo para melhorar a integração social dos empregados.
Dá nova dimensão aos classificados, porque o JM pode expô-los diariamente e até de forma padronizada, aumentando seu número e sua eficácia, que era pobre quando publicados apenas no jornal mensal.
Oferece cobertura muito mais ampla e variada à empresa pela apresentação de noticiário mais freqüente e mais extenso sobre suas atividades, seus produtos ou serviços e suas aplicações.
Pode-se converter num veículo didático, programando a disseminação de noticiário cultural, político, econômico, literário e de utilidade pública, despertando o interesse regular por tais temas.
Presta-se com excelência para a comemoração de datas cívicas, históricas ou de qualquer outro evento do calendário, podendo até se converter, em efemérides especiais, em um verdadeiro painel ou outdoor interno.
É instrumento incentivador do lazer, turismo, de divulgação de artes e espetáculos, eventos esportivos e similares.
Serve como apoio às campanhas internas que solicitam a participação dos empregados pelo incentivo e acompanhamento que pode dar a elas enquanto acontecem.
O QUE DIVULGAR
Os temas citados anteriormente significam uma pauta muito ampla de assuntos para o JM. Extremamente variada, usa pauta pode focalizar seus temas seguindo uma programação regular de acordo com os objetivos de comunicação da empresa e em perfeita coordenação com os demais veículos de comunicação interna.
O Mural pode focalizar, por exemplo, as manchetes do dia, noticiário da empresa, esportes, classificados, sociais, utilidade pública, economia, cultura e lazer, comemorações, curiosidades, eventos, mulher etc. Esses temas podem ser subdivididos e titulados de forma a provocar a curiosidade e o interesse do público leitor. A gama de assuntos é imensa e sua seleção dependerá da criatividade de quem faz o JM e do conhecimento do seu público e de suas expectativas.
COMO PRODUZIR O JORNAL MURAL
Em primeiro lugar, é preciso definir com exatidão qual será a finalidade do JM a ser adotado pela empresa para, em seguida, estabelecerem-se suas características. Definindo seu objetivo, parte-se para a delimitação de sua extensão. Isto é, a determinação do espaço necessário para se poder dar cobertura aos assuntos pautados. As dimensões do JM poderão ser muito variáveis, indo de 5 a 8 metros de largura por 1,30 cm de altura. Para facilidade de operação, aconselhaM-se painéis cobertos com cortiça, o que ajuda muito na montagem das matérias. O JM dever ser montado nas primeiras horas de expediente de modo a estar totalmente pronto até o horário de almoço ou em horário compatível com o momento de sua exposição ao público.
Onde colocar os Jornais Murais? Em locais de fácil acesso e de boa visibilidade e onde os empregados tenham espaço suficiente para lerem as notícias, sem perturbar a movimentação interna ou fazer aglomerações em locais não indicados. Corredores, refeitórios, áreas de lazer, podem ser locais adequados. Esse espaço deve atender à necessidade e à disponibilidade de cada empresa, sem se esquecer da comodidade a ser oferecida aos leitores.
Texto adaptado do site:www.portal-rp.com.br/bibliotecavirtual/relacoespublicas/comunicacaodirigida/0059.htm

Nova Ortografia-Regras Principais

No Brasil, somente 0,6% (aprox) das palavras serão afetadas. Veja abaixo as mudanças:
TREMA
Deixará de existir em todas as palavras (ex: lingüiça será escrito como “linguiça”), com exceção para nome próprios
HÍFEN
Não será mais usado nos seguintes casos:
Quando o primeiro elemento termina em vogal e o segundo elemento começa com uma vogal diferente (Ex: extra-escolar será escrito como) “extraescolar”;
Quando o segundo elemento começar com r ou s. Nesse caso, a primeira letra do segundo elemento deverá ser duplicada (Ex: anti-semita e contra-regra serão escritos como “antissemita” e “contrarregra”;
Outra regra para o hífen é a de incluí-lo onde antes não existia, nos casos em que o primeiro elemento finalizar com a mesma vogal que começa o segundo elemento (ex: microondas e antiinflamatório serão escritos como “micro-ondas” e “anti-inflamatório”.
ACENTO DIFERENCIAL
Não se usará mais o acento para diferenciar:
“pêra” (substantivo - fruta) e “pera” (preposição arcaica)
“péla” (flexão do verbo pelar) de “pela” (combinação da preposição com o artigo)
“pára” de “para” (preposição)
“pêlo” de “pelo” (combinação da preposição com o artigo)“pólo” (substantivo) de “polo” (combinação antiga e popular de “por” e “lo”)
ACENTO CIRCUNFLEXO
Deixará de existir em:
palavras que terminam com hiato “oo” (Ex: vôo e enjôo serão escritos como “voo” e “enjoo”)
terceiras pessoas do plural do presente do indicativo ou do subjuntivo dos verbos dar, ler, crer e ver (ex: Lêem, vêem, crêem e dêem serão escritos como “leem”, “veem”, “creem” e “deem”)
ACENTO AGUDO
Será abolido em palavras terminadas com “eia” e “oia” (ex: idéia e jibóia serão escritos como “ideia” e “jiboia”.
Nas palavras paroxítonas, com “i” e “u” tônicos, quando precedidos de ditongo. Exemplos: “feiúra” e “baiúca” passam a ser grafadas “feiura” e “baiuca”
Nas formas verbais que têm o acento tônico na raiz, com “u” tônico precedido de “g” ou “q” e seguido de “e” ou “i”. Com isso, algumas poucas formas de verbos, como averigúe (averiguar), apazigúe (apaziguar) e argúem (arg(ü/u)ir), passam a ser grafadas averigue, apazigue, arguem
ALFABETO
O alfabeto agora contará com as letras “k”, “w” e “y”, somando um total de 26 letras